Apesar de todas as medidas de segurança adotadas pela CPTM, como vedação da faixa ferroviária com muros, instalação de câmeras frontais nos trens e rondas de agentes de segurança, os casos de vandalismo nas composições continuam acarretando enormes prejuízos financeiros e de ordem social.
Além de tirar a composição de circulação para manutenção, os reparos causados por vandalismo representam valores consideráveis no orçamento da Companhia. Em 2016, foram registrados 3.050 casos que custaram mais de R$ 4,3 milhões aos cofres públicos, dinheiro que poderia ser investido em modernização de estações, por exemplo.
Deste total, R$ 610.857,77 foram gastos em substituição de 188 para-brisas, quebrados por apedrejamento. Os vândalos atuam geralmente de fora da faixa ferroviária, em cima de viadutos e nos trechos em que há comunidades lindeiras, dificultando a ação dos agentes de segurança. Somente neste ano, até 30 de junho, já foram vandalizados 192 para-brisas.
As ocorrências registradas por linha contabilizam:
Linha 7-Rubi com 18 casos;
Linha 8-Diamante com 61 casos;
Linha 9-Esmeralda com 6 casos;
Linha 10-Turquesa com 38 casos;
Linha 11- Coral com 31 casos;
Linha 12-Safira com 38 casos.
Prevenção
A CPTM investe em segurança a fim de inibir a ação dos vândalos. Para isso, reforça o patrulhamento ostensivo e preventivo no interior das composições, organizando rondas 24 horas/dia nos 260 km da malha ferroviária, além de blitz e operações especiais com a participação da Polícia Militar e Civil.
Em casos de denúncias, o anonimato é garantido. A empresa pede a colaboração dos usuários e os orienta a procurar os funcionários nas estações ou comunicar o fato através de SMS para o Disque Denúncia pelo telefone 9 7150-4949 ou ao Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), pelo 0800-0550121, ligação gratuita.