O rodízio de carros e a cobrança de Zona Azul foram suspensos pela Prefeitura. Metrô só passou a operar parcialmente por volta das 6h30.
Motoristas e cobradores de ônibus e metroviários fazem uma paralisação nesta quarta-feira (15) em São Paulo e em alguns municípios da Região Metropolitana da capital paulista contra as reformas trabalhista e da previdência propostas pelo governo federal. Terminais de ônibus e estações do Metrô amanheceram fechados, vias foram bloqueadas por manifestantes e a Prefeitura acabou liberando o rodízio de carros em toda a cidade.
Metrô e CPTM
Após começar o dia sem nenhuma movimentação, trechos das linhas 1-Azul (entre Ana Rosa e Luz), 2-Verde (Ana Rosa e Clínicas), 3-Vermelha (entre Marechal Deodoro e Bresser Mooca) e 5-Lilás (Capão Redondo e Adolfo Pinheiro) entraram em operação por volta das 6h30, de acordo com o Metrô.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizou na semana passada uma assembleia que determinou a paralisação. Nesta terça-feira (14), eles mantiveram a decisão e definiram o tempo da paralisação, que, a princípio, seria de 24 horas. Apenas a Linha 4-Amarela, privada, informou que funcionaria normalmente.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também adiantou que não pararia as atividades.
Ônibus
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores Rodoviários Urbanos de São Paulo também definiu em assembleia uma paralisação das 0h às 8h.
Ônibus das 17 empresas que operam na capital não saíram das garagens. Apenas alguns, das empresas permissionárias (antigas lotações), estão circulando. A paralisação também afeta as linhas da EMTU que atendem a população nas regiões de Guarulhos, Alto Tietê, ABCD e na Baixada Santista.
Os terminais de ônibus da Barra Funda, Pinheiros Capelinha, Cachoeirinha, Bandeira, Grajaú e Santo Amaro até abriram as plataformas nesta quarta, mas, sem ônibus rodando, estavam vazios. Muitos passageiros já sabiam da paralisação e nem perderam tempo esperando os coletivos. Já os desavisados eram informados no local sobre a greve.
No Terminal Varginha, na Zona Sul, um ônibus biarticulado bloqueava o acesso dos demais coletivos às plataformas para impedir motoristas que não aderiram a greve de pegar passageiros.
Justiça determinou multa
Com a ameaça da greve, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região concedeu, nesta terça, duas liminares proibindo por antecipação a paralisação nos serviços de metrô e ônibus, sob pena de multa.
A Justiça determinou que o Sindicato de Metroviários de São Paulo mantenha atendimento integral nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, e de ao menos 70% nos demais horários. Em caso de descumprimento a multa é de R$ 100 mil por dia.
Outra decisão da Justiça determinou que o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores Rodoviários Urbanos de São Paulo se abstesse de qualquer paralisação, sob pena de multa de R$ 300 mil, seguindo pedido da SP Trans. O sistema de ônibus reúne 3 milhões de usuários por dia na capital.
Liberação do rodízio
O rodízio de carros e a cobrança de Zona Azul foram suspensos pela Prefeitura. Os corredores de ônibus estão liberados para o tráfego de táxis, com ou sem passageiros, e ônibus fretados. Durante toda a manhã, até as 12h, carros também poderão circular nas faixas exclusivas. Já o Viaduto Plínio de Queirós (Nove de Julho) foi liberado para todos os veículos.
Reformas do governo federal
O governo Temer detalhou, no fim do ano passado, pontos da reforma que quer promover na Previdência Social. O texto em apreciação no Congresso Nacional prevê, entre outras coisas, o estabelecimento de 65 anos como idade mínima para os contribuintes reivindicarem a aposentadoria.
Ainda em 2016, o governo federal apresentou uma proposta para também mudar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei. Em caso de acordo entre patrão e empregado, por exemplo, a jornada de trabalho poderia chegar a até 220 horas por mês (nos casos de meses com cinco semanas).
Vias bloqueadas
Ruas, avenidas e até rodovias foram bloqueadas contra manifestantes contrários às reformas na manhã desta terça-feira. Na Dutra, um grupo chegou a interditar todas as faixas da via no sentido de São Paulo
Motoristas e cobradores de ônibus e metroviários fazem uma paralisação nesta quarta-feira (15) em São Paulo e em alguns municípios da Região Metropolitana da capital paulista contra as reformas trabalhista e da previdência propostas pelo governo federal. Terminais de ônibus e estações do Metrô amanheceram fechados, vias foram bloqueadas por manifestantes e a Prefeitura acabou liberando o rodízio de carros em toda a cidade.
Metrô e CPTM
Após começar o dia sem nenhuma movimentação, trechos das linhas 1-Azul (entre Ana Rosa e Luz), 2-Verde (Ana Rosa e Clínicas), 3-Vermelha (entre Marechal Deodoro e Bresser Mooca) e 5-Lilás (Capão Redondo e Adolfo Pinheiro) entraram em operação por volta das 6h30, de acordo com o Metrô.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizou na semana passada uma assembleia que determinou a paralisação. Nesta terça-feira (14), eles mantiveram a decisão e definiram o tempo da paralisação, que, a princípio, seria de 24 horas. Apenas a Linha 4-Amarela, privada, informou que funcionaria normalmente.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também adiantou que não pararia as atividades.
Ônibus
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores Rodoviários Urbanos de São Paulo também definiu em assembleia uma paralisação das 0h às 8h.
Ônibus das 17 empresas que operam na capital não saíram das garagens. Apenas alguns, das empresas permissionárias (antigas lotações), estão circulando. A paralisação também afeta as linhas da EMTU que atendem a população nas regiões de Guarulhos, Alto Tietê, ABCD e na Baixada Santista.
Os terminais de ônibus da Barra Funda, Pinheiros Capelinha, Cachoeirinha, Bandeira, Grajaú e Santo Amaro até abriram as plataformas nesta quarta, mas, sem ônibus rodando, estavam vazios. Muitos passageiros já sabiam da paralisação e nem perderam tempo esperando os coletivos. Já os desavisados eram informados no local sobre a greve.
No Terminal Varginha, na Zona Sul, um ônibus biarticulado bloqueava o acesso dos demais coletivos às plataformas para impedir motoristas que não aderiram a greve de pegar passageiros.
Justiça determinou multa
Com a ameaça da greve, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região concedeu, nesta terça, duas liminares proibindo por antecipação a paralisação nos serviços de metrô e ônibus, sob pena de multa.
A Justiça determinou que o Sindicato de Metroviários de São Paulo mantenha atendimento integral nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, e de ao menos 70% nos demais horários. Em caso de descumprimento a multa é de R$ 100 mil por dia.
Outra decisão da Justiça determinou que o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores Rodoviários Urbanos de São Paulo se abstesse de qualquer paralisação, sob pena de multa de R$ 300 mil, seguindo pedido da SP Trans. O sistema de ônibus reúne 3 milhões de usuários por dia na capital.
Liberação do rodízio
O rodízio de carros e a cobrança de Zona Azul foram suspensos pela Prefeitura. Os corredores de ônibus estão liberados para o tráfego de táxis, com ou sem passageiros, e ônibus fretados. Durante toda a manhã, até as 12h, carros também poderão circular nas faixas exclusivas. Já o Viaduto Plínio de Queirós (Nove de Julho) foi liberado para todos os veículos.
Reformas do governo federal
O governo Temer detalhou, no fim do ano passado, pontos da reforma que quer promover na Previdência Social. O texto em apreciação no Congresso Nacional prevê, entre outras coisas, o estabelecimento de 65 anos como idade mínima para os contribuintes reivindicarem a aposentadoria.
Ainda em 2016, o governo federal apresentou uma proposta para também mudar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei. Em caso de acordo entre patrão e empregado, por exemplo, a jornada de trabalho poderia chegar a até 220 horas por mês (nos casos de meses com cinco semanas).
Vias bloqueadas
Ruas, avenidas e até rodovias foram bloqueadas contra manifestantes contrários às reformas na manhã desta terça-feira. Na Dutra, um grupo chegou a interditar todas as faixas da via no sentido de São Paulo