Roda de corte do shield, conhecido como megatatuzão, que será utilizado para as escavações da Linha 5-Lilás do Metrô Foto: Edson Lopes Jr. / Governo de SP / Divulgação
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, acompanhou nesta segunda-feira, no poço Bandeirantes, a descida da roda de corte do shield EPB (Earth Pressure Balanced, em português Escavadeira de Pressão Balanceada de Terra), conhecido como megatatuzão, que será utilizado para as escavações da Linha 5-Lilás do Metrô (Capão Redondo - Chácara Klabin). O equipamento perfurará um túnel do poço Bandeirantes, na região do Campo Belo, até o poço Dionísio da Costa, na região da Chácara Klabin, passando pelas estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin. Esse túnel ainda possibilitará a interligação com a Linha 1-Azul, na Estação Santa Cruz, e com a Linha 2-Verde, na estação Chácara Klabin.
“Nós desceremos em agosto o segundo tatuzão e, em setembro, o terceiro", afirmou o governador. "Serão três tatuzões operando simultaneamente para poder avançar a obra”, completou Alckmin.
O megatatuzão, anteriormente usado na perfuração dos túneis da Linha 4-Amarela, foi reformulado por conta do aumento do diâmetro da linha. Hoje, o megatatuzão pesa 1,5 mil toneladas e seu novo diâmetro de escavação é de 10,58 metros (contra os 9,41 metros da Linha 4-Amarela). Com ele, segundo o governo do Estado, é possível perfurar de 12 a 15 metros por dia e escavar uma extensão de mais de 4,8 quilômetros de túnel, instalando 3.241 anéis de concreto para sustentação.
O shield possui refeitório, cabine de enfermagem, esteira rolante para a retirada do material escavado, além de cabine de comando e equipamentos auxiliares.
Para sua operação, serão utilizadas 180 pessoas, sendo 50 em cada turno de trabalho, além de 30 operários no apoio. O equipamento será montado e testado no poço Bandeirantes, antes do início de sua operação efetiva, prevista para agosto.
Além do megatatuzão, outros dois shields menores também serão utilizados para a perfuração da Linha 5. Esses equipamentos foram construídos na
Alemanha e transportados para o Brasil em navios. Os shields estão sendo trazidos gradualmente até o canteiro de obras na região de Santo Amaro. As duas escavadeiras de menor porte irão cavar o túnel entre as futuras estações Adolfo Pinheiro e Campo Belo. Esta será a primeira vez na história que São Paulo terá três shieds operando simultaneamente em uma obra do Metrô.
As obras de ampliação da Linha 5-Lilás acrescentarão mais 11,5 quilômetros e 11 estações, entre Largo Treze e Chácara Klabin, ao trecho já existente de 8,5 quilômetros e seis estações, entre Capão Redondo e Largo Treze. O primeiro trecho da expansão deverá ficar pronto este ano com a operação da estação Adolfo Pinheiro.
O shield é o equipamento mais moderno e seguro para escavações de túneis e escava através do sistema de Pressão Balanceada de Terra, que compensa as pressões exercidas pelo terreno e pelo lençol freático. Além disso, ao mesmo tempo em que escava, também instala os anéis de concreto que revestem e estruturam o túnel; desta forma, em nenhum momento o terreno fica exposto sem suporte. Com isso, são esperados assentamentos mínimos que não comprometem a estrutura dos imóveis vizinhos. O Metrô ainda utiliza o sistema de acompanhamento para garantir o não comprometimento das estruturas.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, acompanhou nesta segunda-feira, no poço Bandeirantes, a descida da roda de corte do shield EPB (Earth Pressure Balanced, em português Escavadeira de Pressão Balanceada de Terra), conhecido como megatatuzão, que será utilizado para as escavações da Linha 5-Lilás do Metrô (Capão Redondo - Chácara Klabin). O equipamento perfurará um túnel do poço Bandeirantes, na região do Campo Belo, até o poço Dionísio da Costa, na região da Chácara Klabin, passando pelas estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin. Esse túnel ainda possibilitará a interligação com a Linha 1-Azul, na Estação Santa Cruz, e com a Linha 2-Verde, na estação Chácara Klabin.
“Nós desceremos em agosto o segundo tatuzão e, em setembro, o terceiro", afirmou o governador. "Serão três tatuzões operando simultaneamente para poder avançar a obra”, completou Alckmin.
O megatatuzão, anteriormente usado na perfuração dos túneis da Linha 4-Amarela, foi reformulado por conta do aumento do diâmetro da linha. Hoje, o megatatuzão pesa 1,5 mil toneladas e seu novo diâmetro de escavação é de 10,58 metros (contra os 9,41 metros da Linha 4-Amarela). Com ele, segundo o governo do Estado, é possível perfurar de 12 a 15 metros por dia e escavar uma extensão de mais de 4,8 quilômetros de túnel, instalando 3.241 anéis de concreto para sustentação.
O shield possui refeitório, cabine de enfermagem, esteira rolante para a retirada do material escavado, além de cabine de comando e equipamentos auxiliares.
Para sua operação, serão utilizadas 180 pessoas, sendo 50 em cada turno de trabalho, além de 30 operários no apoio. O equipamento será montado e testado no poço Bandeirantes, antes do início de sua operação efetiva, prevista para agosto.
Além do megatatuzão, outros dois shields menores também serão utilizados para a perfuração da Linha 5. Esses equipamentos foram construídos na
Alemanha e transportados para o Brasil em navios. Os shields estão sendo trazidos gradualmente até o canteiro de obras na região de Santo Amaro. As duas escavadeiras de menor porte irão cavar o túnel entre as futuras estações Adolfo Pinheiro e Campo Belo. Esta será a primeira vez na história que São Paulo terá três shieds operando simultaneamente em uma obra do Metrô.
As obras de ampliação da Linha 5-Lilás acrescentarão mais 11,5 quilômetros e 11 estações, entre Largo Treze e Chácara Klabin, ao trecho já existente de 8,5 quilômetros e seis estações, entre Capão Redondo e Largo Treze. O primeiro trecho da expansão deverá ficar pronto este ano com a operação da estação Adolfo Pinheiro.
O shield é o equipamento mais moderno e seguro para escavações de túneis e escava através do sistema de Pressão Balanceada de Terra, que compensa as pressões exercidas pelo terreno e pelo lençol freático. Além disso, ao mesmo tempo em que escava, também instala os anéis de concreto que revestem e estruturam o túnel; desta forma, em nenhum momento o terreno fica exposto sem suporte. Com isso, são esperados assentamentos mínimos que não comprometem a estrutura dos imóveis vizinhos. O Metrô ainda utiliza o sistema de acompanhamento para garantir o não comprometimento das estruturas.
Fonte: Terra