O Sindicato dos Metroviários de São Paulo descartou, em assembleia na noite desta quarta-feira, paralisar as atividades durante a greve geral convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais para esta quinta-feira. Na semana passada, eles haviam declarado apoio ao movimento, mas, na votação de hoje, decidiram não suspender os trabalhos e, com isso, o Metrô funcionará normalmente amanhã.
O presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior, disse que a diretoria era favorável à paralisação, mas afirmou temer retaliações contra a categoria. A maioria dos sindicalistas, porém, votou contra a paralisação. Em votação, porém, os sindicalistas descartaram adesão às paralisações. Mesmo assim, o líder sindical convocou os trabalhadores que quiserem a comparecerem, às 12h, ao vão do MASP, na avenida Paulista, onde ocorrerá a concentração das demais centrais.
Mais cedo, o governo de São Paulo conseguiu na Justiça uma liminar que impede a paralisação dos funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) nos horários de pico. De acordo com a decisão, eles são obrigados a garantir 100% do efetivo das 6h às 9h e das 16h às 19h, e 70% nos demais horários, já que "a motivação da greve não se trata de mora salarial, nem descumprimento de quaisquer obrigações contratuais".
Durante a assembleia, uma equipe da Rede Globo que cobria a assembleia foi expulsa do local, na zona leste de São Paulo. Segundo os sindicalistas, a emissora recebeu o tratamento por ter classificado de "vandalismo" as primeiras manifestações realizadas na capital paulista contra a alta do preço dos transportes públicos.
Greve geral
Milhões de trabalhadores prometem cruzar os braços e paralisar serviços fundamentais como bancos, indústria, obras, transporte público e construção civil em várias cidades. Entre as entidades que aderiram a paralisação nacional estão a CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores) e Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), além do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e da UNE (União Nacional dos Estudantes).
Chamado pelos sindicatos de greve geral, o movimento - que pegou carona na onda de protestos que atingiu diversas cidades brasileiras em junho - é o quarto desse tipo em 190 anos, desde a Independência (7 de setembro de 1822). Em 2013, a novidade é a unificação dos sindicatos e movimentos sociais em uma pauta que cobra o avanço do Brasil.
Terra
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O presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior, disse que a diretoria era favorável à paralisação, mas afirmou temer retaliações contra a categoria. A maioria dos sindicalistas, porém, votou contra a paralisação. Em votação, porém, os sindicalistas descartaram adesão às paralisações. Mesmo assim, o líder sindical convocou os trabalhadores que quiserem a comparecerem, às 12h, ao vão do MASP, na avenida Paulista, onde ocorrerá a concentração das demais centrais.
Mais cedo, o governo de São Paulo conseguiu na Justiça uma liminar que impede a paralisação dos funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) nos horários de pico. De acordo com a decisão, eles são obrigados a garantir 100% do efetivo das 6h às 9h e das 16h às 19h, e 70% nos demais horários, já que "a motivação da greve não se trata de mora salarial, nem descumprimento de quaisquer obrigações contratuais".
Durante a assembleia, uma equipe da Rede Globo que cobria a assembleia foi expulsa do local, na zona leste de São Paulo. Segundo os sindicalistas, a emissora recebeu o tratamento por ter classificado de "vandalismo" as primeiras manifestações realizadas na capital paulista contra a alta do preço dos transportes públicos.
Greve geral
Milhões de trabalhadores prometem cruzar os braços e paralisar serviços fundamentais como bancos, indústria, obras, transporte público e construção civil em várias cidades. Entre as entidades que aderiram a paralisação nacional estão a CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores) e Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), além do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e da UNE (União Nacional dos Estudantes).
Chamado pelos sindicatos de greve geral, o movimento - que pegou carona na onda de protestos que atingiu diversas cidades brasileiras em junho - é o quarto desse tipo em 190 anos, desde a Independência (7 de setembro de 1822). Em 2013, a novidade é a unificação dos sindicatos e movimentos sociais em uma pauta que cobra o avanço do Brasil.
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