Na assembleia realizada pelos Sindicatos da Sorocabana e da Central do Brasil, na noite de ontem (23/05), em frente à estação Luz, os ferroviários APROVARAM greve para a zero hora da próxima terça-feira, precedida de assembleia a ser realizada às 19 horas do dia anterior, segunda-feira (27/05), em frente à estação Brás. O local foi aprovado pela esmagadora maioria dos presentes.
A greve tem, por objetivo, pressionar a CPTM e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, para a reabertura das negociações com o Sindicato da Central, e abertura das negociações com o Sindicato da Sorocabana.
Para surpresa dos presentes, no final da assembleia de ontem, chegou notícia que a CPTM divulgava um comunicado aos ferroviários, no qual anunciava o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/14 com os sindicatos de São Paulo e dos Engenheiros, falando em “conquistas” da categoria.
Em fato inédito neste país, dois sindicatos de trabalhadores (São Paulo e Engenheiros) aprovam propostas da empresa (e não dos trabalhadores), e empresa as divulga como conquista dos trabalhadores.
Como já é de conhecimento dos ferroviários, representantes do Sindicato de São Paulo, escudados e facilitados pelo Sindicato dos Engenheiros, percorreram os postos de trabalho, apresentando aos funcionários um impresso no qual, individualmente, deveriam registrar sim ou não à proposta da empresa, que foi INFORMALMENTE apresentada aos três sindicatos que participam desde a primeira rodada de negociação, com a promessa que seria aceita pela CPTM, desde que fosse à ela encaminhada pelos sindicatos.
Foi o que obedientemente fizeram os Sindicatos de São Paulo e dos Engenheiros, mas mediante uma artimanha. Receosos de que em assembleias a proposta da empresa pudesse ser recusada, além do inevitável desgaste político de levar para apreciação da categoria uma proposta que a empresa não reconheceria oficialmente como sua, mas que posaria de “complacente” por aceitar a proposta dos ferroviários (tornada oficial pelas mãos do sindicato), arquitetaram, juntos, essa medida coercitiva: transferiram a responsabilidade da decisão para os ferroviários, mas individualmente ou em pequenos grupos, dentro da empresa e na presença de chefes.
Com base nesses números, que nunca será possível saber ao certo o que expressam, pois desacompanhados de fiscalização e controle dos ferroviários, assinaram o Acordo, divulgado como “conquista” dos trabalhadores, mas pelos meios de comunicação da empresa. Até o momento as mídias dos dois sindicatos nada publicaram.
Indiferentes a essa indisfarçável manobra, em favor dos interesses do governo, os Sindicatos dos Ferroviários da Sorocabana e da Central do Brasil sustentam o que foi DELIBERADO na assembleia de ontem (23/05): GREVE À ZERO HORA DO DIA 28 (terça-feira), precedida de assembleia na noite do dia 27 (segunda-feira).
A greve, reafirmamos, é o exercício legal de pressão, para que CPTM e Secretaria dos Transportes Metropolitanos reabram negociação com um sindicato e abram com outro, de forma que, o produto de tais negociações sem objeto de apreciação e deliberação da categoria reunida em assembleias, e não por meio de um pedaço de papel, em ambiente constrangedor, como tem sido todo o processo “negocial” da CPTM no presente ano – e desde o início – motivo do Sindicato da Sorocabana ter insistido, sem sucesso, em negociar com a CPTM em lugar neutro, como foram os convites para a DRT-SP.
Portanto, até que algum fato novo altere o rumo dos acontecimentos, GREVE DOS FERROVIÁRIOS DAS LINHAS 8, 9, 11 E 12 DA CPTM, À ZERO HORA DO DIA 28, ESTA TERÇA FEIRA.
É fundamental que os ferroviários se transformem em multiplicadores de informações, que compareçam e levem mais trabalhadores para a assembleia de 27 de maio (segunda-feira), às 19 horas, em frente à estação Brás.
Muita água pode rolar até segunda-feira, e manteremos a todos informados, de imediato pelas mídias digitais do Sindicato.
Dos companheiros das linhas 7 e 10, que se sentiram constrangidos pelas medidas dos Sindicatos dos Ferroviários de São Paulo e dos Engenheiros, solicitamos apoio ao movimento dos parceiros das linhas 8, 9, 11 e 12, que lutam por TODOS os ferroviários.
Nossas mídias:
São Paulo TREM Jeito (para públicos externos)
http://saopaulotremjeito.blogspot.com.br/
Movimento Online (para públicos internos)
http://sindipassageiros.blogspot.com.br/
SINFERP (portal do SINFERP)
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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM
A greve tem, por objetivo, pressionar a CPTM e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, para a reabertura das negociações com o Sindicato da Central, e abertura das negociações com o Sindicato da Sorocabana.
Para surpresa dos presentes, no final da assembleia de ontem, chegou notícia que a CPTM divulgava um comunicado aos ferroviários, no qual anunciava o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/14 com os sindicatos de São Paulo e dos Engenheiros, falando em “conquistas” da categoria.
Em fato inédito neste país, dois sindicatos de trabalhadores (São Paulo e Engenheiros) aprovam propostas da empresa (e não dos trabalhadores), e empresa as divulga como conquista dos trabalhadores.
Como já é de conhecimento dos ferroviários, representantes do Sindicato de São Paulo, escudados e facilitados pelo Sindicato dos Engenheiros, percorreram os postos de trabalho, apresentando aos funcionários um impresso no qual, individualmente, deveriam registrar sim ou não à proposta da empresa, que foi INFORMALMENTE apresentada aos três sindicatos que participam desde a primeira rodada de negociação, com a promessa que seria aceita pela CPTM, desde que fosse à ela encaminhada pelos sindicatos.
Foi o que obedientemente fizeram os Sindicatos de São Paulo e dos Engenheiros, mas mediante uma artimanha. Receosos de que em assembleias a proposta da empresa pudesse ser recusada, além do inevitável desgaste político de levar para apreciação da categoria uma proposta que a empresa não reconheceria oficialmente como sua, mas que posaria de “complacente” por aceitar a proposta dos ferroviários (tornada oficial pelas mãos do sindicato), arquitetaram, juntos, essa medida coercitiva: transferiram a responsabilidade da decisão para os ferroviários, mas individualmente ou em pequenos grupos, dentro da empresa e na presença de chefes.
Com base nesses números, que nunca será possível saber ao certo o que expressam, pois desacompanhados de fiscalização e controle dos ferroviários, assinaram o Acordo, divulgado como “conquista” dos trabalhadores, mas pelos meios de comunicação da empresa. Até o momento as mídias dos dois sindicatos nada publicaram.
Indiferentes a essa indisfarçável manobra, em favor dos interesses do governo, os Sindicatos dos Ferroviários da Sorocabana e da Central do Brasil sustentam o que foi DELIBERADO na assembleia de ontem (23/05): GREVE À ZERO HORA DO DIA 28 (terça-feira), precedida de assembleia na noite do dia 27 (segunda-feira).
A greve, reafirmamos, é o exercício legal de pressão, para que CPTM e Secretaria dos Transportes Metropolitanos reabram negociação com um sindicato e abram com outro, de forma que, o produto de tais negociações sem objeto de apreciação e deliberação da categoria reunida em assembleias, e não por meio de um pedaço de papel, em ambiente constrangedor, como tem sido todo o processo “negocial” da CPTM no presente ano – e desde o início – motivo do Sindicato da Sorocabana ter insistido, sem sucesso, em negociar com a CPTM em lugar neutro, como foram os convites para a DRT-SP.
Portanto, até que algum fato novo altere o rumo dos acontecimentos, GREVE DOS FERROVIÁRIOS DAS LINHAS 8, 9, 11 E 12 DA CPTM, À ZERO HORA DO DIA 28, ESTA TERÇA FEIRA.
É fundamental que os ferroviários se transformem em multiplicadores de informações, que compareçam e levem mais trabalhadores para a assembleia de 27 de maio (segunda-feira), às 19 horas, em frente à estação Brás.
Muita água pode rolar até segunda-feira, e manteremos a todos informados, de imediato pelas mídias digitais do Sindicato.
Dos companheiros das linhas 7 e 10, que se sentiram constrangidos pelas medidas dos Sindicatos dos Ferroviários de São Paulo e dos Engenheiros, solicitamos apoio ao movimento dos parceiros das linhas 8, 9, 11 e 12, que lutam por TODOS os ferroviários.
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