Governador publica decreto no qual revoga proposta e diz que ramal da CPTM não atende ao interesse público
Em decreto publicado ontem no Diário Oficial do Estado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) enterrou o projeto de levar um trem expresso ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
A medida revoga decretos anteriores que versavam sobre a concessão da linha, anunciada na década passada pelo governo como a ligação sobre trilhos da capital até o terminal.
Na justificativa apresentada por Alckmin, está escrito que, "em sua formatação original", esse projeto "não mais atende ao interesse público".
A decisão a respeito do outrora denominado Expresso Aeroporto - que integraria a Linha 14-Ônix da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) - foi tomada após manifestação do secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.
O governo já havia anunciado planos de abandonar o projeto de um expresso. Em outubro de 2010, o então governador Alberto Goldman (PSDB) anunciou que o projeto não atraíra o setor privado. O Expresso Aeroporto operaria com Parceria Público-Privada (PPP). O governo reconheceu que segurou a licitação por não haver interesse do mercado e culpou o clima de incerteza a respeito de Cumbica.
Demanda. Na época, Goldman afirmou que não havia definição do governo federal sobre a construção do terceiro terminal de passageiros, atualmente em obras. Houve questionamento da demanda.
Em nota, a CPTM informou que Alckmin extinguiu o projeto da Linha 14-Ônix-Expresso Aeroporto porque, por causa do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), que chegará até Guarulhos, "os potenciais investidores perderam o interesse". Além disso, diz a empresa, a Linha 13-Jade - que substituiu a Linha 14 - "atenderá um número maior de usuários, trabalhadores e moradores" e não só os passageiros das companhias aéreas, como seria com a Linha 14.
Com 11 km de extensão e demanda de 120 mil passageiros por dia, as obras da Linha 13 deveriam ter sido iniciadas em março, segundo cronograma do governo.
Estadão
Em decreto publicado ontem no Diário Oficial do Estado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) enterrou o projeto de levar um trem expresso ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
A medida revoga decretos anteriores que versavam sobre a concessão da linha, anunciada na década passada pelo governo como a ligação sobre trilhos da capital até o terminal.
Na justificativa apresentada por Alckmin, está escrito que, "em sua formatação original", esse projeto "não mais atende ao interesse público".
A decisão a respeito do outrora denominado Expresso Aeroporto - que integraria a Linha 14-Ônix da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) - foi tomada após manifestação do secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.
O governo já havia anunciado planos de abandonar o projeto de um expresso. Em outubro de 2010, o então governador Alberto Goldman (PSDB) anunciou que o projeto não atraíra o setor privado. O Expresso Aeroporto operaria com Parceria Público-Privada (PPP). O governo reconheceu que segurou a licitação por não haver interesse do mercado e culpou o clima de incerteza a respeito de Cumbica.
Demanda. Na época, Goldman afirmou que não havia definição do governo federal sobre a construção do terceiro terminal de passageiros, atualmente em obras. Houve questionamento da demanda.
Em nota, a CPTM informou que Alckmin extinguiu o projeto da Linha 14-Ônix-Expresso Aeroporto porque, por causa do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), que chegará até Guarulhos, "os potenciais investidores perderam o interesse". Além disso, diz a empresa, a Linha 13-Jade - que substituiu a Linha 14 - "atenderá um número maior de usuários, trabalhadores e moradores" e não só os passageiros das companhias aéreas, como seria com a Linha 14.
Com 11 km de extensão e demanda de 120 mil passageiros por dia, as obras da Linha 13 deveriam ter sido iniciadas em março, segundo cronograma do governo.
Estadão