Previsão de entrega da Estação Vila Sônia, por exemplo, passou de 2014 para julho de 2015
O presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Peter Walker, apresentou nesta sexta-feira, 10, um cronograma diferente do anunciado anteriormente pela empresa para as obras de ampliação do sistema. Serão afetadas as inaugurações de estações de duas linhas: a 4-Amarela e a 5-Lilás. No mesmo evento, o dirigente comparou a fila de passageiros em horários de pico a uma fila de pinguins.
Durante evento na sede do Secovi (sindicato da habitação), na zona sul da capital, Walker divulgou o panorama dos projetos para ampliar a rede metroviária. Na apresentação, expôs a intenção de fazer com que a malha alcance 278 quilômetros de extensão em 2030. Hoje, ela tem 74 km.
Na Linha 4-Amarela, a previsão de entrega total agora passou para julho de 2015, quando a Estação Vila Sônia deve começar a funcionar. As outras quatro paradas da segunda fase desse ramal (Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho e São Paulo-Morumbi) abrem em setembro de 2014. Originalmente, o governo do Estado havia informado que todas as paradas, entre elas a Vila Sônia, estariam prontas em 2014.
A empresa alegou que a Estação Vila Sônia é "uma obra mais complexa, que inclui um terminal de ônibus integrado à estação, a ampliação do pátio de manutenção e estacionamento de trens e a construção de mais 1,5 km de via em direção ao município de Taboão da Serra" e "exigirá uma operação de desvio de tráfego mais elaborada" na Avenida Professor Francisco Morato, na zona oeste, com um aterro no nível da via.
Também houve alteração do prazo de entrega da extensão de 11,5 km da Linha 5-Lilás, na zona sul. Há menos de três meses, o Metrô divulgou que o ramal com 11 estações (da futura parada Alto da Boa Vista à Chácara Klabin, na Linha 2-Verde) ficaria pronto em 2015. Mas Walker disse que sua abertura total será em outubro de 2016.
Na mesma linha, a Estação Adolfo Pinheiro terá operação assistida antes de funcionar plenamente. A entrega será em dezembro deste ano, mas sua operação comercial só vai começar em abril de 2014.
Monotrilho. A reconfiguração de cronograma também atingiu a Linha 15-Prata, na zona leste, que está sendo construída em forma de monotrilho. A operação comercial entre as duas primeiras estações, Vila Prudente e Oratório, está prevista para abril de 2014. O Metrô alega que, neste caso, não há atraso, porque tal trecho deve abrir em operação assistida em dezembro, ou seja, ainda em 2013, como havia sido divulgado anteriormente.
No segundo segmento dessa linha, entre as Estações Oratório e São Mateus, a situação é semelhante, com abertura apenas assistida em dezembro de 2014 (ano prometido para a abertura). Mas o funcionamento pleno do trecho – em horário comercial completo – será meses depois, em abril de 2015. A extensão final, até Cidade Tiradentes, ficou para o fim de 2016.
Em nota, o Metrô informou que "segue rigorosamente o cronograma de execução de entrega de obras", mas que "fatores externos" – como ações judiciais por causa de processos de desapropriação, licenciamentos ambientais e planejamento de desvios de tráfego causados por interdições em vias de grande movimento – muitas vezes geram a necessidade de "ajustes no calendário de obras".
Lotação. O presidente do Metrô também comentou a superlotação da rede. A malha metroviária chega a transportar 4,6 milhões de pessoas por dia – volume que aumentou em 25% nos últimos dois anos.
"Por que em Itaquera fica aquela fila, parece pinguim, e a plataforma cheia? Porque, se deixar descer pela catraca, daí vai ser um inferno na plataforma", disse, ao falar das medidas de contenção antes das catracas em estações muito cheias no pico, como a parada final da Linha 3-Vermelha.
Durante evento na sede do Secovi (sindicato da habitação), na zona sul da capital, Walker divulgou o panorama dos projetos para ampliar a rede metroviária. Na apresentação, expôs a intenção de fazer com que a malha alcance 278 quilômetros de extensão em 2030. Hoje, ela tem 74 km.
Na Linha 4-Amarela, a previsão de entrega total agora passou para julho de 2015, quando a Estação Vila Sônia deve começar a funcionar. As outras quatro paradas da segunda fase desse ramal (Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho e São Paulo-Morumbi) abrem em setembro de 2014. Originalmente, o governo do Estado havia informado que todas as paradas, entre elas a Vila Sônia, estariam prontas em 2014.
A empresa alegou que a Estação Vila Sônia é "uma obra mais complexa, que inclui um terminal de ônibus integrado à estação, a ampliação do pátio de manutenção e estacionamento de trens e a construção de mais 1,5 km de via em direção ao município de Taboão da Serra" e "exigirá uma operação de desvio de tráfego mais elaborada" na Avenida Professor Francisco Morato, na zona oeste, com um aterro no nível da via.
Também houve alteração do prazo de entrega da extensão de 11,5 km da Linha 5-Lilás, na zona sul. Há menos de três meses, o Metrô divulgou que o ramal com 11 estações (da futura parada Alto da Boa Vista à Chácara Klabin, na Linha 2-Verde) ficaria pronto em 2015. Mas Walker disse que sua abertura total será em outubro de 2016.
Na mesma linha, a Estação Adolfo Pinheiro terá operação assistida antes de funcionar plenamente. A entrega será em dezembro deste ano, mas sua operação comercial só vai começar em abril de 2014.
Monotrilho. A reconfiguração de cronograma também atingiu a Linha 15-Prata, na zona leste, que está sendo construída em forma de monotrilho. A operação comercial entre as duas primeiras estações, Vila Prudente e Oratório, está prevista para abril de 2014. O Metrô alega que, neste caso, não há atraso, porque tal trecho deve abrir em operação assistida em dezembro, ou seja, ainda em 2013, como havia sido divulgado anteriormente.
No segundo segmento dessa linha, entre as Estações Oratório e São Mateus, a situação é semelhante, com abertura apenas assistida em dezembro de 2014 (ano prometido para a abertura). Mas o funcionamento pleno do trecho – em horário comercial completo – será meses depois, em abril de 2015. A extensão final, até Cidade Tiradentes, ficou para o fim de 2016.
Em nota, o Metrô informou que "segue rigorosamente o cronograma de execução de entrega de obras", mas que "fatores externos" – como ações judiciais por causa de processos de desapropriação, licenciamentos ambientais e planejamento de desvios de tráfego causados por interdições em vias de grande movimento – muitas vezes geram a necessidade de "ajustes no calendário de obras".
Lotação. O presidente do Metrô também comentou a superlotação da rede. A malha metroviária chega a transportar 4,6 milhões de pessoas por dia – volume que aumentou em 25% nos últimos dois anos.
"Por que em Itaquera fica aquela fila, parece pinguim, e a plataforma cheia? Porque, se deixar descer pela catraca, daí vai ser um inferno na plataforma", disse, ao falar das medidas de contenção antes das catracas em estações muito cheias no pico, como a parada final da Linha 3-Vermelha.
Estadão