Reunião foi no gabinete do prefeito de Mogi (Foto: Carolina Paes/G1)
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A expectativa é de que a linha esteja totalmente modernizada até o início de 2016. Para isso, a companhia irá gastar cerca de R$ 250 milhões.
O comunicado foi feito após Bandeira e o diretor de planejamentos da CPTM, Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro, se reunirem com o prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli e alguns secretários na prefeitura. O objetivo da conversa foi anunciar os planos de reforma e ampliação das estações, em Mogi das Cruzes. "A modernização é um processo complicado e demorado de ser feito com a linha em funcionamento", explica o presidente.
'Não existe sistema sem falhas'
Sobre os constantes problemas de circulação da linha 11- Coral, o presidente da CPTM responsabilizou as obras de modernização. "Não existe sistema sem falhas. Os trabalhos de modernização estão sendo feitos com as linhas em operação e isso pode gerar problemas. Estamos buscando chegar ao menor nível de falhas".
O presidente ainda reforçou que os índices de falha do sistema estão dentro dos limites aceitáveis. De acordo com ele, o sistema de transporte com maior índice de regularidade é o ferroviário. "Nossa média é de 94,5% de regularidade de serviço. Uma ocorrência ou outra pode refletir ao passageiro, mas todas as intervenções que estão sendo feitas são para melhorar a qualidade. Esperamos chegar após o fim das obras em 98% de regularidade", reforça Bandeira.
Sistema de emergência
Quando há algum tipo de problema na circulação de trens o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) é acionado. Porém, na maioria das vezes , a frota de ônibus disponibilizada pelas empresas é insuficiente para o número de passageiros. "Em um único trem andam cerca de 2000 mil usuários. Para suprir só essa demanda seriam necessários cerca de 40 ônibus. Algo inviável. Podemos agilizar a chegada dos coletivos, mas um sistema de baixa capacidade como os ônibus não conseguem suprir um de alta capacidade, como os trens”, diz Mário Bandeira.
Melhorias
As quatro estações de Mogi das Cruzes receberão melhorias, no entanto, apenas a do centro será reconstruída. "A nova estação será deslocada 150 metros da atual, que será demolida para a construção da passagem subterrânea. Nosso objetivo é fechar todas as passagens de nível. Vamos iniciar as obras da passagem quando a CPTM começar as da estação, pois precisamos também fazer desapropriações no local", diz o prefeito.
Apesar do projeto da passagem subterrânea já estar pronto, ainda segundo o prefeito é preciso buscar fundos junto ao Governo Federal. Para acabar com as passagens de nível de Jundiapeba e da Vila Industrial, a cidade deve receber dois viadutos. "Esse é um compromisso do Governo Federal. Semana que vem vamos nos reunir com o Ministro dos Transportes, em Brasília, para saber os prazos. As obras podem começar ainda no final deste ano", diz Bertaiolli.
Até o final do ano, a CPTM deve começar as obras na estação do Centro e a reforma na estação Estudantes. O prazo para finalização é de 15 a 24 meses. As demais estações, Jundiapeba e Brás Cubas, devem começar a sofrer alterações apenas no final de 2014.
G1