Ideia é que parte dos espaços esteja aberta até o fim do ano; atualmente, são 66 em funcionamento
O Metrô de São Paulo está lançando editais para abrir mais lojas no sistema. Atualmente, existem 66 espaços em funcionamento. Agora, a empresa - controlada pelo governo do Estado - pretende fazer com que mais 155 atualmente desativados passem a funcionar nas quatro linhas sob sua supervisão - a Linha 4-Amarela é operada pela concessionária ViaQuatro.
Ao todo, são 4,8 mil metros quadrados disponíveis em estações para serem reocupados por estabelecimentos comerciais.
A previsão da companhia é de que lojas de setores como saúde, alimentação e telefonia móvel já estejam funcionando até o fim do ano.
Os contratos devem ser assinados entre junho e agosto. Outras atividades, porém, podem ser contempladas mais para a frente, em novos contratos.
Jardim suspenso. Entre os pontos onde, futuramente, a empresa estuda colocar uma loja está parte do jardim suspenso da Estação Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3-Vermelha, sobre o terminal de ônibus da Avenida Auro Soares de Moura Andrade, na zona oeste da capital.
Recoberto de plantas ao ar livre, o local é uma das poucas áreas verdes no entorno da parada, embora há anos o público seja proibido de acessá-lo.
Ouvidos pela reportagem, passageiros que circulam por ali se mostraram, em sua maioria, desfavoráveis à retirada da vegetação para instalação de uma loja.
"Acho jardim melhor, porque areja mais a estação", disse a dona de casa Lúcia Jesus Santos, de 28 anos.
O operador de máquina Elson Melo Araújo, de 21, afirmou que as árvores ajudam a trazer um contato com a natureza em um espaço onde dominam o concreto e os metais. "Assim está bom. Só acho que deveriam abrir para o público."
Por sua vez, o aquarista Elton Fogaça, de 30 anos, diz acreditar que as lojas facilitam a vida das pessoas que circulam pelas estações, mas acha que um estabelecimento instalado no lugar do jardim só seria positivo se fosse uma lanchonete ou uma farmácia.
Questionado, o Metrô não informou o tamanho nem desde quando o jardim suspenso da Barra Funda está fechado.
Embora as pessoas não possam circular por ali, o local não tem paredes ou grades, o que permite a entrada de luz e ar na estação.
Sem definição. A empresa informou apenas que "realiza estudos para ampliar as áreas comerciais no sistema", mas "ainda não há uma definição" se o jardim da Barra Funda será usado.
Com as lojas e os quiosques que já existem, a receita obtida pelo Metrô no ano passado foi de R$ 18,5 milhões. Dos espaços vazios, a maioria está desocupada desde 2010, quando os últimos contratos venceram.
Os novos contratos têm duração média de cinco anos. / C.V.
Estadão
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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM
O Metrô de São Paulo está lançando editais para abrir mais lojas no sistema. Atualmente, existem 66 espaços em funcionamento. Agora, a empresa - controlada pelo governo do Estado - pretende fazer com que mais 155 atualmente desativados passem a funcionar nas quatro linhas sob sua supervisão - a Linha 4-Amarela é operada pela concessionária ViaQuatro.
Ao todo, são 4,8 mil metros quadrados disponíveis em estações para serem reocupados por estabelecimentos comerciais.
A previsão da companhia é de que lojas de setores como saúde, alimentação e telefonia móvel já estejam funcionando até o fim do ano.
Os contratos devem ser assinados entre junho e agosto. Outras atividades, porém, podem ser contempladas mais para a frente, em novos contratos.
Jardim suspenso. Entre os pontos onde, futuramente, a empresa estuda colocar uma loja está parte do jardim suspenso da Estação Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3-Vermelha, sobre o terminal de ônibus da Avenida Auro Soares de Moura Andrade, na zona oeste da capital.
Recoberto de plantas ao ar livre, o local é uma das poucas áreas verdes no entorno da parada, embora há anos o público seja proibido de acessá-lo.
Ouvidos pela reportagem, passageiros que circulam por ali se mostraram, em sua maioria, desfavoráveis à retirada da vegetação para instalação de uma loja.
"Acho jardim melhor, porque areja mais a estação", disse a dona de casa Lúcia Jesus Santos, de 28 anos.
O operador de máquina Elson Melo Araújo, de 21, afirmou que as árvores ajudam a trazer um contato com a natureza em um espaço onde dominam o concreto e os metais. "Assim está bom. Só acho que deveriam abrir para o público."
Por sua vez, o aquarista Elton Fogaça, de 30 anos, diz acreditar que as lojas facilitam a vida das pessoas que circulam pelas estações, mas acha que um estabelecimento instalado no lugar do jardim só seria positivo se fosse uma lanchonete ou uma farmácia.
Questionado, o Metrô não informou o tamanho nem desde quando o jardim suspenso da Barra Funda está fechado.
Embora as pessoas não possam circular por ali, o local não tem paredes ou grades, o que permite a entrada de luz e ar na estação.
Sem definição. A empresa informou apenas que "realiza estudos para ampliar as áreas comerciais no sistema", mas "ainda não há uma definição" se o jardim da Barra Funda será usado.
Com as lojas e os quiosques que já existem, a receita obtida pelo Metrô no ano passado foi de R$ 18,5 milhões. Dos espaços vazios, a maioria está desocupada desde 2010, quando os últimos contratos venceram.
Os novos contratos têm duração média de cinco anos. / C.V.
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