Furtos nos trens e nas estações do metrô e da CPTM têm sido recorrentes. passageiros devem ficar atentos com seus pertences
Os furtos nos trens e nas estações do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) mais do que dobraram entre janeiro e abril deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública, entre um período e o outro, o o número de furtos saltou de 852 para 1.945 casos -aumentou 128%.
No comparativo entre o mesmo mês de cada ano, abril registrou a maior alta do ano (176%). Foram contabilizados 719 casos neste ano, contra 260 em 2012.
De acordo com o delegado Antonio Cassola Filho, da Delegacia de Polícia do Metropolitano, o principal alvo dos criminosos são os celulares e as carteiras das vítimas.
Segundo o policial, o ladrão aproveita a distração da vítima para agir.
"Muitos passageiros são furtados enquanto estão dormindo no vagão. As pessoas devem ficam atentas principalmente nos locais de maior aglomeração de pessoas", afirma o delegado.
PARALELO
Ainda segundo ele, o celular é muito procurado porque é facilmente negociado pelo criminoso no mercado paralelo. "Hoje, não se anda com muito dinheiro na carteira. Já um celular sofisticado é facilmente vendido por, no mínimo, R$ 100", afirma.
As mulheres são a maioria das vítimas. "Algumas delas guardam o celular na bolsa e a coloca nas costas. Muitas vezes, elas nem percebem que estão sendo furtadas. Por isso, elas devem ter a cautela de andar com a bolsa na frente do corpo", diz.
Homens que usam calça social, que ficam com o celular mais à mostra, também são os alvos preferenciais, segundo a polícia.
REGISTROS
O delegado-titular da Delegacia de Polícia do Metropolitano, José Eduardo Navarro, atribui o aumento do número de casos ao crescimento dos boletins de ocorrência registrados pelas vítimas pela internet, por meio da delegacia eletrônica.
"As pessoas que não vinham à delegacia relatar o caso agora estão registrando o fato pela internet."
O Metrô informou, em nota, que "as ocorrências que incluem furtos" se mantêm estáveis desde 2011.
Fonte Folha de SP LÉO ARCOVERDE
DO "AGORA"
Os furtos nos trens e nas estações do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) mais do que dobraram entre janeiro e abril deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública, entre um período e o outro, o o número de furtos saltou de 852 para 1.945 casos -aumentou 128%.
No comparativo entre o mesmo mês de cada ano, abril registrou a maior alta do ano (176%). Foram contabilizados 719 casos neste ano, contra 260 em 2012.
De acordo com o delegado Antonio Cassola Filho, da Delegacia de Polícia do Metropolitano, o principal alvo dos criminosos são os celulares e as carteiras das vítimas.
Segundo o policial, o ladrão aproveita a distração da vítima para agir.
"Muitos passageiros são furtados enquanto estão dormindo no vagão. As pessoas devem ficam atentas principalmente nos locais de maior aglomeração de pessoas", afirma o delegado.
PARALELO
Ainda segundo ele, o celular é muito procurado porque é facilmente negociado pelo criminoso no mercado paralelo. "Hoje, não se anda com muito dinheiro na carteira. Já um celular sofisticado é facilmente vendido por, no mínimo, R$ 100", afirma.
As mulheres são a maioria das vítimas. "Algumas delas guardam o celular na bolsa e a coloca nas costas. Muitas vezes, elas nem percebem que estão sendo furtadas. Por isso, elas devem ter a cautela de andar com a bolsa na frente do corpo", diz.
Homens que usam calça social, que ficam com o celular mais à mostra, também são os alvos preferenciais, segundo a polícia.
REGISTROS
O delegado-titular da Delegacia de Polícia do Metropolitano, José Eduardo Navarro, atribui o aumento do número de casos ao crescimento dos boletins de ocorrência registrados pelas vítimas pela internet, por meio da delegacia eletrônica.
"As pessoas que não vinham à delegacia relatar o caso agora estão registrando o fato pela internet."
O Metrô informou, em nota, que "as ocorrências que incluem furtos" se mantêm estáveis desde 2011.
Fonte Folha de SP LÉO ARCOVERDE
DO "AGORA"