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19 de maio de 2013

Metroviários de SP definem indicativo de greve na próxima quarta

Em campanha salarial, os trabalhadores da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) definem em assembleia na próxima quarta-feira (22), às 19h, se entram em greve.

Após cinco reuniões, os metroviários reclamam por não ter sido apresentada nenhuma proposta. Na próxima terça (21), unidos a trabalhadores da Sabesp e aos eletricitários, a categoria vai realizar uma manifestação em frente ao Conselho de Defesa dos Capitais do Estado (Codec), órgão do governo Alckmin responsável por definir as políticas salariais. A próxima reunião entre o Metrô e o sindicato está marcada justamente para a quarta, às 9h.

Com data-base em 1º de maio, os funcionários do Metrô reivindicam reajuste de 14,16%, entre reposição e aumento real. A pauta inclui ainda reajuste de 24,3% no vale-refeição e aumento no vale-alimentação para R$ 382,71. Esses pontos serão discutidos na próxima reunião.

Para o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, a companhia tem sido intransigente. “O Metrô não quer negociar. Tem dado respostas negativas para todas as reivindicações e até para coisas simples, como realizar uma campanha educativa contra o assédio sexual, em espaços de publicidade que pertencem à própria companhia. Se essa postura prosseguir nas negociações salariais da próxima semana, não haverá outra saída senão a greve”, afirmou. No ano passado, após um dia de paralisação, os metroviários aceitaram proposta de 6,17%.

Nesta quinta-feira (16), os trabalhadores se reuniram em assembleia no sindicato, em que definiram trabalhar sem uniforme e com adesivos da campanha salarial nas roupas, como forma de chamar atenção da população e pressionar a direção do Metrô.

Entre as principais reivindicações já discutidas, está a revisão do plano de carreira. Segundo o sindicalista, hoje um trabalhador leva até 20 anos para chegar ao topo de sua própria função. Além disso, o sindicato quer instituir planos deste tipo para trabalhadores das áreas de segurança e manutenção. Outra reivindicação é que a participação nos lucros ou resultados (PLR) seja fixa para todos os trabalhadores. Hoje, o valor da gratificação é 60% fixo e 40% proporcional ao salário, o que Melo considera privilégio para os altos cargos da empresa. Todas essas propostas foram rejeitadas pelo Metrô, que não respondeu aos questionamentos apresentados pela reportagem.

Em 2012, a empresa transportou em média 3,75 milhões de pessoas por dia útil. O Metrô fechou o ano com 9.378 funcionários. A receita total atingiu R$ 1,987 bilhão. (www.facebook.com/nf365)

Fonte: Vermelho

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