O motivo são as obras nas futuras estações da linha, previstas para serem entregues no ano que vem.
O Metrô diz que as interferências aos usuários irão ocorrer só aos domingos, para minimizar os impactos.
Mas a concessionária ViaQuatro, que opera a linha, diz que as interdições serão "preferencialmente" nesses dias --sem descartar a possibilidade de afetar outros.
Aos domingos são transportados em média 170 mil passageiros na linha 4 --dia de menor movimento. Nos dias úteis são 650 mil. No futuro, a demanda poderá atingir 1 milhão de usuários.
A linha 4 mantém hoje as estações Luz, República, Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã. As obras envolvem as futuras estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.
BLOQUEIOS
A primeira fase de bloqueios será no trecho entre a Paulista e a Faria Lima.
No próximo domingo, os trens em sentidos opostos terão que usar a mesma via na estação Paulista, elevando os intervalos entre os trens das 4h40 à 0h --em média, de 6 minutos para 9 minutos.
O cronograma completo não foi divulgado, mas futuramente esse trecho será totalmente bloqueado, restringindo a circulação dos trens.
Com isso, a ligação da Faria Lima até a Paulista terá que ser feita por ônibus oferecidos pelas empresas.
Uma segunda fase de bloqueios, ainda sem data programada, será para as obras da futura estação Higienópolis-Mackenzie. Neste caso, será necessário interditar o trecho entre a Paulista e a Luz.
A concessionária ViaQuatro e o Metrô de São Paulo não informaram quanto tempo vão durar as obras.
A empresa disse que uma campanha de comunicação vai orientar os passageiros sobre as intervenções e que sua equipe de atendimento será reforçada.
Folha de SP
