Fica difícil adivinhar o lugar certo para o papel, plásticos, metal e vidro
Pontos de descarte foram implantados em novembro nas estações, mas não receberam boas sinalizações
Fica difícil adivinhar o lugar certo para o papel, plásticos, metal e vidro Fica difícil adivinhar o lugar certo para o papel, plásticos, metal e vidro
Nas estações de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), os usuários encontram, desde novembro do ano passado, grupos de lixeiras coloridas em pontos estratégicos. Pela cor, é fácil deduzir que são destinadas ao material reciclado. O problema é que, sem a indicação do tipo de lixo que deve ser descartado em cada uma delas, fica difícil adivinhar o lugar certo para o papel, plásticos, metal, vidro e material orgânico.
Falta um simples adesivo, mas a empresa do governo estadual diz que o processo de implantação de reciclagem de lixo é lento e, por isso, a demora de mais de nove meses.
O DIÁRIO esteve ontem nas estações São Miguel Paulista, da Linha 12-Safira, na Barra Funda, da Linha 7-Rubi e 8-Diamante, e na Domingos de Moraes, também da Linha 8. Em cada uma delas a reportagem flagrou usuários confusos depositando o lixo em qualquer um dos pontos. Até mesmo na recém inaugurada Estação São Miguel Paulista falta a sinalização.
Sem indicação, a assistente fiscal Gisele Marciel, de 34 anos, jogou o papel na lixeira verde, usada para vidro. “Coleta seletiva não existe. Até a cor dos sacos são pretos. Se eles separassem o lixo, os sacos deveriam ser coloridos”, afirma ela, que estava na estação Domingos de Moraes.
O analista Guilherme Alves usa uma tática diferente para acertar na hora de jogar o lixo fora. “Olho a lixeira que tem mais lixo do mesmo tipo e jogo o meu. Mas como na maioria das vezes o lixo está misturado, eu jogo em qualquer uma.”
O problema volta a se repetir na Barra Funda. Lá, além de usuários confusos, a reportagem flagrou os funcionários da limpeza retirando os sacos de lixo e misturando em um único carrinho de dejetos comuns. Uma assistente de limpeza admitiu que o lixo não é separado.
Processo é lento, justifica empresa sobre o problema
Questionada sobre o fato de as lixeiras não terem sinalização e a falta da coleta seletiva nas estações, a CPTM informou que o processo de implantação é lento porque, além de identificar os pontos de descartes com adesivos, é preciso definir como deve funcionar o processo de reciclagem.
A empresa admite que falta fechar acordos com cooperativas de reciclagem. A CPTM informou, ainda, estar “trabalhando no edital de licitação para contratação de coleta de lixo nas estações” e, por isso, instalou as lixeiras em todas as estações e iniciou a identificação visual para futura coleta seletiva.
Segundo a empresa, “todas as lixeiras da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato) estão identificadas”, o que não se confirma porque na Barra Funda não há qualquer sinalização. A companhia diz que os outros pontos de parada receberão a comunicação visual gradativamente, sem dar uma data específica.
Por: Lucilene Oliveira
Especial para o DIÁRIO
Pontos de descarte foram implantados em novembro nas estações, mas não receberam boas sinalizações
Fica difícil adivinhar o lugar certo para o papel, plásticos, metal e vidro Fica difícil adivinhar o lugar certo para o papel, plásticos, metal e vidro
Nas estações de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), os usuários encontram, desde novembro do ano passado, grupos de lixeiras coloridas em pontos estratégicos. Pela cor, é fácil deduzir que são destinadas ao material reciclado. O problema é que, sem a indicação do tipo de lixo que deve ser descartado em cada uma delas, fica difícil adivinhar o lugar certo para o papel, plásticos, metal, vidro e material orgânico.
Falta um simples adesivo, mas a empresa do governo estadual diz que o processo de implantação de reciclagem de lixo é lento e, por isso, a demora de mais de nove meses.
O DIÁRIO esteve ontem nas estações São Miguel Paulista, da Linha 12-Safira, na Barra Funda, da Linha 7-Rubi e 8-Diamante, e na Domingos de Moraes, também da Linha 8. Em cada uma delas a reportagem flagrou usuários confusos depositando o lixo em qualquer um dos pontos. Até mesmo na recém inaugurada Estação São Miguel Paulista falta a sinalização.
Sem indicação, a assistente fiscal Gisele Marciel, de 34 anos, jogou o papel na lixeira verde, usada para vidro. “Coleta seletiva não existe. Até a cor dos sacos são pretos. Se eles separassem o lixo, os sacos deveriam ser coloridos”, afirma ela, que estava na estação Domingos de Moraes.
O analista Guilherme Alves usa uma tática diferente para acertar na hora de jogar o lixo fora. “Olho a lixeira que tem mais lixo do mesmo tipo e jogo o meu. Mas como na maioria das vezes o lixo está misturado, eu jogo em qualquer uma.”
O problema volta a se repetir na Barra Funda. Lá, além de usuários confusos, a reportagem flagrou os funcionários da limpeza retirando os sacos de lixo e misturando em um único carrinho de dejetos comuns. Uma assistente de limpeza admitiu que o lixo não é separado.
Processo é lento, justifica empresa sobre o problema
Questionada sobre o fato de as lixeiras não terem sinalização e a falta da coleta seletiva nas estações, a CPTM informou que o processo de implantação é lento porque, além de identificar os pontos de descartes com adesivos, é preciso definir como deve funcionar o processo de reciclagem.
A empresa admite que falta fechar acordos com cooperativas de reciclagem. A CPTM informou, ainda, estar “trabalhando no edital de licitação para contratação de coleta de lixo nas estações” e, por isso, instalou as lixeiras em todas as estações e iniciou a identificação visual para futura coleta seletiva.
Segundo a empresa, “todas as lixeiras da Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato) estão identificadas”, o que não se confirma porque na Barra Funda não há qualquer sinalização. A companhia diz que os outros pontos de parada receberão a comunicação visual gradativamente, sem dar uma data específica.
Por: Lucilene Oliveira
Especial para o DIÁRIO