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LINHA 2-VERDE - VELOCIDADE REDUZIDA

17:54 Devido à interferência na via na Estação Consolação, a circulação dos trens na Linha 2-Verde está operando com velocidade reduzida e maior tempo de parada em algumas estações. As equipes de manutenção estão trabalhando ativamente para resolver o problema e normalizar a situação o mais rápido possível.

17 de agosto de 2013

Investigação de suposto cartel em SP deve demorar pelo menos dois anos

Demora deve ser causada pelo grande volume de documentos.
Para agilizar o trabalho, o Cade importou programa que cruza informações.

A investigação sobre um suposto cartel que atuava em São Paulo deve levar ao menos dois anos devido ao grande volume de documentos.

A Corregedoria do Governo de São Paulo apresentou para a comissão o que conseguiu apurar sobre a formação de um suposto cartel em obras do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) durante as gestões de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.

“A apuração administrativa está sendo feita pela corregedoria, que está ouvindo a todas as pessoas mencionadas. As empresas que teriam formado esse cartel também já estão sendo ouvidas”, diz Gustavo Ungaro, presidente da Corregedoria Geral de SP.

A apuração é feita com base em um extenso relatório do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O volume de documentos que o órgão recebeu da Siemens, denunciante do suposto esquema, é tão grande que poderia ser armazenado em 60 computadores.

Para agilizar o trabalho, o Cade importou um programa de computador que cruza as informações e consegue apontar indícios de formação de cartel. Mesmo assim, a análise de todo material deve levar cerca de três meses e a sentença do caso pode demorar pelo menos dois anos.

“É uma atividade de inteligência bastante intensa. A superintendência-geral do Cade tem se esforçado para fazer essa análise da maneira mais rápida, mas, ao mesmo tempo, eficiente e efetiva possível. Por isso, estou deixando claro que essa investigação está em uma fase muito inicial”, diz Vinícius Marques Carvalho, presidente do Cade.

As assessorias dos ex-governadores de São Paulo Mário Covas e José Serra  têm negado que seus governos soubessem da prática de cartel em licitações. A atual gestão, de Geraldo Alckmin, ressaltou que assim que teve acesso aos documentos do Cade entrou na Justiça para apurar responsabilidades e cobrar indenização.

Fonte: O Globo

Página: Oficial Diário da CPTM

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