Governo abafa o caso sobre brecha que permitiria um ataque hacker. Entenda o caso.
Uma palestra sobre a segurança do sistema de metrôs e trens da cidade de São Paulo foi impedida de acontecer pelo Governo do Estado de São Paulo. Foi emitida uma notificação pela polícia destinada ao organizador, que cita “perigo de desastre ferroviário, incitação ao crime e prática de sabotagem”.
A palestra faria parte do Hacking Day 2013, evento focado em segurança, hackers e crackers que aconteceu no último sábado (13) e seria apresentada por quem descobriu a falha no sistema, uma pessoa que atende pelo pseudônimo de “Mister M”.
Perigo iminente
A história que envolve o caso é um relato da falta de transparência. Gustavo Lima, do blog Coruja de TI e um dos organizadores do evento, alertou o governo sobre o problema no sistema e que haveria uma palestra que exploraria o tema, mas não recebeu resposta.
Porém, dias após a divulgação da programação, Lima recebeu uma notificação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) para prestar um depoimento sobre o conteúdo da palestra.
Após se explicar, ele se comprometeu a cancelá-la. O hacker que ministraria a palestra também precisou relatar o problema para a polícia detalhando a falha e assinou um termo se comprometendo a não comentar mais sobre o assunto.
Caso encerrado?
A reação do Governo mostra que a falha de segurança pode ser bem grave. O site de notícias Gizmodo conversou com o hacker, mas não conseguiu obter muitas informações, já que ele está proibido de falar sobre o caso.
O que se sabe é que ele elaborou uma teoria observando documentos sobre o sistema de segurança de trens e metrôs de São Paulo que poderia paralisar a circulação deles, mas obviamente não colocou-a em prática.
O hacker se ofereceu para ajudar a corrigir o erro, mas não foi procurado até agora pelas empresas que administram a rede. Devido à falta de transparência do governo, ninguém sabe até agora se a brecha realmente existe e se o sistema de metrô realmente poderia ser paralisado.
Fonte: Gizmodo
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/seguranca/38548-rede-de-metro-de-sao-paulo-pode-parar-devido-a-possivel-falha-de-seguranca.htm#ixzz2QY3fTw9J
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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM
Uma palestra sobre a segurança do sistema de metrôs e trens da cidade de São Paulo foi impedida de acontecer pelo Governo do Estado de São Paulo. Foi emitida uma notificação pela polícia destinada ao organizador, que cita “perigo de desastre ferroviário, incitação ao crime e prática de sabotagem”.
A palestra faria parte do Hacking Day 2013, evento focado em segurança, hackers e crackers que aconteceu no último sábado (13) e seria apresentada por quem descobriu a falha no sistema, uma pessoa que atende pelo pseudônimo de “Mister M”.
Perigo iminente
A história que envolve o caso é um relato da falta de transparência. Gustavo Lima, do blog Coruja de TI e um dos organizadores do evento, alertou o governo sobre o problema no sistema e que haveria uma palestra que exploraria o tema, mas não recebeu resposta.
Porém, dias após a divulgação da programação, Lima recebeu uma notificação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) para prestar um depoimento sobre o conteúdo da palestra.
Após se explicar, ele se comprometeu a cancelá-la. O hacker que ministraria a palestra também precisou relatar o problema para a polícia detalhando a falha e assinou um termo se comprometendo a não comentar mais sobre o assunto.
Caso encerrado?
A reação do Governo mostra que a falha de segurança pode ser bem grave. O site de notícias Gizmodo conversou com o hacker, mas não conseguiu obter muitas informações, já que ele está proibido de falar sobre o caso.
O que se sabe é que ele elaborou uma teoria observando documentos sobre o sistema de segurança de trens e metrôs de São Paulo que poderia paralisar a circulação deles, mas obviamente não colocou-a em prática.
O hacker se ofereceu para ajudar a corrigir o erro, mas não foi procurado até agora pelas empresas que administram a rede. Devido à falta de transparência do governo, ninguém sabe até agora se a brecha realmente existe e se o sistema de metrô realmente poderia ser paralisado.
Fonte: Gizmodo
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