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6 de abril de 2013

Diretor da CPTM diz que é difícil no momento falar sobre causas de pane

Estação Francisco Morato

O diretor de engenharia da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) disse neste sábado (6) que ainda é cedo para falar sobre as causas do princípio de incêndio que, entre as 13h e as 17h30 paralisou totalmente cinco linhas e deixou uma sexta parcialmente paralisada.

As causas do incêndio serão apuradas por uma comissão ou sindicância interna. A polícia fez perícia e fotografou o local do incêndio.

"É difícil neste momento fazer qualquer ilação, se o problema é do equipamento, idade do equipamento, manutenção ou qualquer coisa desse tipo", afirmou.

Bissacot afirmou que o acidente foi singular. "Desconheço no passado recente qualquer situação onde houvesse uma paralisação de todas as linhas por conta do sistema de controle. O Centro de Controle é um sistema que tem muita redundância, muitas facilidades e alternativas de operação. Essa foi uma ocorrência que eu acho singular, porque em outras ocorrências, sistemas de back-up resolveram o problema. Desta vez houve uma singularidade", afirmou.

Segundo Bissacot, o Centro de Controle de Operações (CCO) é um sistema vital para operação de todas as linhas da CPTM e funciona em um prédio anexo à estação Brás, na região central da cidade.
A CPTM tem 127 trens que circulam por 260 km, divididos em seis linhas e 89 estações. Aos sábados, transporta 390 mil  passageiros no horário afetado pela pane.

Segundo o relato do executivo, por volta das 12h30,  no andar térreo, um princípio de incêndio atingiu dois armários de “no-break”, equipamentos para evitar o corte de energia, e baterias que dão suporte ao sistema de iluminação do prédio.  O incêndio gerou muita fumaça e o Corpo de Bombeiros foi chamado.

Alertados sobre o incidente na sala próxima, técnicos do CCO orientaram os maquinistas a parar nas estações para que os passageiros pudessem descer.  Por volta das 13h, todo o sistema foi paralisado. As estações foram fechadas e o sistema Paese, que prevê oferta de transporte por ônibus, acionado.

Segundo Bissacot, o Corpo de Bombeiros evacuou o prédio e equipamentos foram desligados em cumprimento de normas de segurança. Depois que o prédio foi liberado pelos bombeiros, os funcionários da manutenção iniciaram o trabalho para restabelecer o sistema.

G1

Página: Oficial Diário da CPTM

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