O Sindicato dos Metroviários informou que técnicos da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) encontraram, no ano passado, problemas na construção da laje no fundo do poço 2 da futura Estação Higienópolis-Mackenzie, que servirá de entrada para os passageiros. A obra fica na esquina das Ruas da Consolação e Piauí, na região central da cidade, bem ao lado da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
A parada atenderá à Linha 4-Amarela (Luz-Butantã) e deverá ser inaugurada em 2014, conforme o calendário da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos. As obras ali começaram em 2004. De acordo com o sindicato, que nos últimos dias divulgou uma carta aberta à população sobre o assunto, com a identificação desse problema, as obras tiveram de ser paralisadas e, com isso, houve atrasos no cronograma. Ainda segundo o texto entregue aos passageiros do sistema, haveria "risco de repetição da tragédia da Estação Pinheiros", caso os técnicos da empresa não tivessem achado a falha, que em nenhum momento foi especificada pelo órgão.
Até mesmo o título do panfleto - "Metroviários evitam tragédia na Linha 4" - também alude à tragédia de 7 de janeiro de 2007 nas obras da Estação Pinheiros, na Rua Capri, na zona oeste da capital. O canteiro desabou, engolindo caminhões, equipamentos e um micro-ônibus, o que resultou na morte de sete pessoas.
O diretor de Comunicação do sindicato, Ciro Moraes, disse que a conclusão da laje estava nas metas do Metrô para que fossem calculados os lucros do programa de participação nos resultados da empresa. "Contraditoriamente, nossos técnicos, que também se beneficiariam se as metas fossem batidas, constataram que a obra estava meia-boca e não estavam dando a devida infraestrutura segura na conclusão daquele local", afirmou.
"Os técnicos viram que o trabalho tinha de ser refeito. A pavimentação da laje não estava nos padrões de segurança exigidos", afirmou Moraes.
Sem risco. Procurado, o Metrô de São Paulo, responsável pela obra, admitiu que a obra teve de ser suspensa "por 25 dias", mas afirmou que "não houve risco à obra do poço 2 da futura Estação Higienópolis-Mackenzie".
A versão da empresa, que é controlada pelo governo do Estado, indica que "na fase final de escavação, em decorrência de um fluxo de água além do previsto, foi necessária a reavaliação de procedimento para a continuidade da obra" na Linha 4-Amarela. Segundo nota enviada pelo Metrô, esse tipo de ação é "rotineira" em trabalhos subterrâneos.
O texto oficial informa que, "para controle do fluxo de água, a escavação foi suspensa por 25 dias, prazo que não interfere no cronograma da obra". Além disso, alega o Metrô, o início da operação desta estação está previsto para o segundo semestre do ano que vem.
O Metrô de São Paulo também informou que, desde janeiro deste ano, "a obra da futura Estação Higienópolis-Mackenzie está em pleno desenvolvimento e já foram executados 60% do total da obra civil".
Fonte: O Estado de SP
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As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM
A parada atenderá à Linha 4-Amarela (Luz-Butantã) e deverá ser inaugurada em 2014, conforme o calendário da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos. As obras ali começaram em 2004. De acordo com o sindicato, que nos últimos dias divulgou uma carta aberta à população sobre o assunto, com a identificação desse problema, as obras tiveram de ser paralisadas e, com isso, houve atrasos no cronograma. Ainda segundo o texto entregue aos passageiros do sistema, haveria "risco de repetição da tragédia da Estação Pinheiros", caso os técnicos da empresa não tivessem achado a falha, que em nenhum momento foi especificada pelo órgão.
Até mesmo o título do panfleto - "Metroviários evitam tragédia na Linha 4" - também alude à tragédia de 7 de janeiro de 2007 nas obras da Estação Pinheiros, na Rua Capri, na zona oeste da capital. O canteiro desabou, engolindo caminhões, equipamentos e um micro-ônibus, o que resultou na morte de sete pessoas.
O diretor de Comunicação do sindicato, Ciro Moraes, disse que a conclusão da laje estava nas metas do Metrô para que fossem calculados os lucros do programa de participação nos resultados da empresa. "Contraditoriamente, nossos técnicos, que também se beneficiariam se as metas fossem batidas, constataram que a obra estava meia-boca e não estavam dando a devida infraestrutura segura na conclusão daquele local", afirmou.
"Os técnicos viram que o trabalho tinha de ser refeito. A pavimentação da laje não estava nos padrões de segurança exigidos", afirmou Moraes.
Sem risco. Procurado, o Metrô de São Paulo, responsável pela obra, admitiu que a obra teve de ser suspensa "por 25 dias", mas afirmou que "não houve risco à obra do poço 2 da futura Estação Higienópolis-Mackenzie".
A versão da empresa, que é controlada pelo governo do Estado, indica que "na fase final de escavação, em decorrência de um fluxo de água além do previsto, foi necessária a reavaliação de procedimento para a continuidade da obra" na Linha 4-Amarela. Segundo nota enviada pelo Metrô, esse tipo de ação é "rotineira" em trabalhos subterrâneos.
O texto oficial informa que, "para controle do fluxo de água, a escavação foi suspensa por 25 dias, prazo que não interfere no cronograma da obra". Além disso, alega o Metrô, o início da operação desta estação está previsto para o segundo semestre do ano que vem.
O Metrô de São Paulo também informou que, desde janeiro deste ano, "a obra da futura Estação Higienópolis-Mackenzie está em pleno desenvolvimento e já foram executados 60% do total da obra civil".
Fonte: O Estado de SP
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