São muitas dificuldades pelas quais passamos dentro de um trem lotado. Eu vivencio algumas situações diariamente:
Retirar blusa de frio: Você sai cedo de casa e está aquele friozinho. Logo, coloca aquele novo casaco grosso. Fica na plataforma, com aquele vento de rachar, feliz por ter comprado o modelito. O trem chega entupido, você consegue um lugar espremido e quando ele ainda nem saiu da plataforma, já começa a sentir o suor escorrendo pelas costas. É horrível porque você sabe que se tudo der certo serão 34 minutos de pura ferveção no seu corpo e chegará ensopado no trabalho.
Espirrar e limpar o nariz: eu tenho rinite crônica e, todo dia, se eu não espirrar continuamente, sinto que falta algo em minha rotina. O problema todo é quando isso acontece dentro do trem. Bolsa pendurada, celular em uma mão e a outra tentando agarrar o ferro para não cair, mas aí os espirros chegam. E não é um espirro comum, é aquele que você sabe que vai lavar todo mundo! Tento me concentrar comprimindo o nariz para o espirro não vir, enquanto realizo uma manobra enorme para abrir a bolsa e procurar o lencinho de papel, que nessas horas sempre some. Quando eu o acho, o problema é abri-lo, colocá-lo em frente ao nariz, guardar o celular, soltar o ferro e, como uma pistola automática, disparo os espirros. Além de constrangedor, já que eles não são nada discretos, é uma dificuldade desesperadora.
Flexionar a perna: Todo mundo sabe que, em trem lotado, se você levantar o pé, não acha mais lugar para colocá-lo. Agora, não existe nada mais dolorido do que você manter as pernas retas como uma viga! Quando o trem para em sua estação final e você anda para sair dele, a dor é alucinante. Flexionar as pernas depois desse perrengue é chorar de dor. Seria muito mais fácil sair pulando do vagão só para não ter que dobrá-las.
Manter a calça limpa quando tem uma criança sentada à sua frente: bom, isso é autoexplicativo. A Lei de Murphy diz que isso sempre acontecerá quando você estiver com sua calça clara e limpinha.
Existem muito mais situações difíceis. Qual será a sua?
Andréia Garcia é coordenadora de projetos em ERP e autora do blog www.aviajantedotrem.com.br.
Fonte: DAT
Retirar blusa de frio: Você sai cedo de casa e está aquele friozinho. Logo, coloca aquele novo casaco grosso. Fica na plataforma, com aquele vento de rachar, feliz por ter comprado o modelito. O trem chega entupido, você consegue um lugar espremido e quando ele ainda nem saiu da plataforma, já começa a sentir o suor escorrendo pelas costas. É horrível porque você sabe que se tudo der certo serão 34 minutos de pura ferveção no seu corpo e chegará ensopado no trabalho.
Espirrar e limpar o nariz: eu tenho rinite crônica e, todo dia, se eu não espirrar continuamente, sinto que falta algo em minha rotina. O problema todo é quando isso acontece dentro do trem. Bolsa pendurada, celular em uma mão e a outra tentando agarrar o ferro para não cair, mas aí os espirros chegam. E não é um espirro comum, é aquele que você sabe que vai lavar todo mundo! Tento me concentrar comprimindo o nariz para o espirro não vir, enquanto realizo uma manobra enorme para abrir a bolsa e procurar o lencinho de papel, que nessas horas sempre some. Quando eu o acho, o problema é abri-lo, colocá-lo em frente ao nariz, guardar o celular, soltar o ferro e, como uma pistola automática, disparo os espirros. Além de constrangedor, já que eles não são nada discretos, é uma dificuldade desesperadora.
Flexionar a perna: Todo mundo sabe que, em trem lotado, se você levantar o pé, não acha mais lugar para colocá-lo. Agora, não existe nada mais dolorido do que você manter as pernas retas como uma viga! Quando o trem para em sua estação final e você anda para sair dele, a dor é alucinante. Flexionar as pernas depois desse perrengue é chorar de dor. Seria muito mais fácil sair pulando do vagão só para não ter que dobrá-las.
Manter a calça limpa quando tem uma criança sentada à sua frente: bom, isso é autoexplicativo. A Lei de Murphy diz que isso sempre acontecerá quando você estiver com sua calça clara e limpinha.
Existem muito mais situações difíceis. Qual será a sua?
Andréia Garcia é coordenadora de projetos em ERP e autora do blog www.aviajantedotrem.com.br.
Fonte: DAT
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