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| Corpo foi arremessado pela composição e caiu no vão da ponte da CPTM |
Rapaz, que aparentava ter 20 anos, era conhecido como "Gaguinho" e morava em um albergue
Um homem não identificado, com idade aparente de 20 anos, morreu atropelado por um trem ontem à tarde, em Poá. Ele foi atingido por uma composição que seguia para estação de Calmon Viana e foi encontrado embaixo da ponte da via férrea, próximo a avenida Fernando Rossi. O homem não chegou a ser esmagado, mas foi arremessado e sofreu um corte profundo na testa, o que causou a morte em poucos segundos.
Segundo o Dat apurou, por volta das 15 horas, o rapaz atravessava a linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), bem na parte onde existe uma ponte na avenida Fernando Rossi. O trem passou e atingiu a vítima, que caiu em um vão entre os trilhos.
Dois jovens que viram o atropelamento acionaram a Polícia Ferroviária e a Guarda Civil Municipal (GCM). O rapaz já estava morto quando a polícia chegou ao local. No entanto, o corpo e a área foram preservados até a chegada da perícia do Instituto de Criminalística (IC), que analisou o cadáver e a cena do ocorrido.
De acordo com os moradores do bairro, a vítima era conhecida como "Gaguinho" e morava em um albergue, que ficava no centro da cidade. Há suspeitas de que o rapaz seja usuário de drogas, pois próximo ao corpo foram encontrados alguns pinos de cocaína vazios.
Como o corpo não ficou nos trilhos, as viagens dos trens da CPTM não sofreram interrupção devido ao acidente. A ocorrência só começou a ser registrada na delegacia de Poá por volta das 18 horas, após a análise dos peritos. Um laudo deve ser entregue para a Polícia Civil em até 30 dias, com informações do que foi encontrado no local e próximo ao corpo da vítima.
Em junho do ano passado, um homem, 35, morreu atropelado por um trem da CPTM também em Poá. O acidente foi na linha férrea, próximo da divisa com Ferraz de Vasconcelos. A vítima tentava cruzar os trilhos, quando foi atingida pelo veículo. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas quando chegou ele já estava morto.
Fonte: DAT
Leandro Dilon
De Poá
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