Uso de aparelhos sonoros em alto volume é a terceira reclamação mais frequente de usuários do metrô; na CPTM, é a primeira
O Metrô de São Paulo decidiu dar um basta às "baladas particulares" promovidas por passageiros que, com som em alto volume, incomodam outros usuários nas viagens. Ainda neste semestre, a empresa dará início à "Campanha da Cidadania", com orientação para o uso de fones de ouvido para música em celulares.
Lei municipal já proíbe o uso de aparelhos sonoros nos ônibus da cidade. Além disso, regulamentos internos do próprio Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também vetam o volume excessivo nos vagões. O desrespeito, porém, ainda é frequente e as queixas também.
A professora Valéria Mello, de 41 anos, por exemplo, diz que já trocou de lugar no metrô para não ter de ouvir funk no último volume. "A gente olha feio, reclama, mas as pessoas não se tocam." A insistência dos usuários "baladeiros" forçou Valéria a mudar de tática. "Agora, só troco de vagão para não arrumar confusão. Acho que acontece mais nos fins de semana, porque tem mais adolescentes no metrô", diz.
É possível reclamar no serviço de denúncias do Metrô. As queixas colocam esse tipo de conduta entre aqueles diversos "comportamentos inadequados de passageiros", segundo a classificação do Metrô. No ranking das reclamações, o uso de aparelhos sonoros está em terceiro lugar. Na CPTM, denúncias sobre celular, MP3 e rádios portáteis lideram as queixas dos usuários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Estadão
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O Metrô de São Paulo decidiu dar um basta às "baladas particulares" promovidas por passageiros que, com som em alto volume, incomodam outros usuários nas viagens. Ainda neste semestre, a empresa dará início à "Campanha da Cidadania", com orientação para o uso de fones de ouvido para música em celulares.
Lei municipal já proíbe o uso de aparelhos sonoros nos ônibus da cidade. Além disso, regulamentos internos do próprio Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também vetam o volume excessivo nos vagões. O desrespeito, porém, ainda é frequente e as queixas também.
A professora Valéria Mello, de 41 anos, por exemplo, diz que já trocou de lugar no metrô para não ter de ouvir funk no último volume. "A gente olha feio, reclama, mas as pessoas não se tocam." A insistência dos usuários "baladeiros" forçou Valéria a mudar de tática. "Agora, só troco de vagão para não arrumar confusão. Acho que acontece mais nos fins de semana, porque tem mais adolescentes no metrô", diz.
É possível reclamar no serviço de denúncias do Metrô. As queixas colocam esse tipo de conduta entre aqueles diversos "comportamentos inadequados de passageiros", segundo a classificação do Metrô. No ranking das reclamações, o uso de aparelhos sonoros está em terceiro lugar. Na CPTM, denúncias sobre celular, MP3 e rádios portáteis lideram as queixas dos usuários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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