Ontem, funcionários trabalhavam na recuperação dos danos sofridos com o atentado à estação ferroviária / Foto Ricardo Santo
Um dia após o confronto entre moradores e policiais militares na Vila Estação, quando viaturas da PM foram alvejadas por manifestantes, a situação começou a se normalizar no bairro.
Funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) trabalhavam ontem pela manhã nos reparos da estação Braz Cubas, parcialmente incendiada na noite de sexta. A Polícia Militar identificou os três homens responsáveis pelo ataque ao local por meio de imagens do sistema de monitoramento interno cedidas pela estatal.
Há três versões para a manifestação, iniciada por volta das 19 horas. A primeira é que a confusão foi motivada pela prisão de William Cristiano, mais conhecido como Pezão, na última quarta-feira. Segundo a Polícia, ele estava portando drogas e foi detido por tráfico. A segunda é por conta do desrespeito de Washington Felipe Belizolino – apelidado de Magu –, de 18 anos, aos policiais.
Ele chegou a ser encaminhado ao 2º Distrito Policial (DP), em Braz Cubas, onde foi lavrado um boletim de ocorrência (B.O.) por desacato e resistência, mas depois foi liberado. “Eles entraram com tudo na comunidade e a viatura passou com a roda pelo meu pé. Joguei a cerveja na cara de um deles (policiais)”, relatou à reportagem por telefone.
Ele já foi autuado por envolvimento com tráfico, conforme explicou a PM. A Polícia, por sua vez, alega que as ações constantes de combate ao tráfico têm incomodado os gestores da venda de entorpecentes. (Lucas Meloni)
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