A proposta vencedora apresentou desconto de 12,60% em relação ao valor estimado no edital, que previa contraprestação anual média superior a R$ 461 milhões. O consórcio reúne empresas do setor marítimo, de infraestrutura e de soluções operacionais.
A concessão abrange oito travessias operadas pelo Departamento Hidroviário no litoral paulista, o sistema de balsas da Emae na Região Metropolitana de São Paulo (Bororé, Taquacetuba e João Basso) e três travessias no reservatório de Paraibuna, atendendo localidades como Porto Paraitinga, Natividade da Serra e Varginha.
Ao longo dos 20 anos de contrato, estão previstos investimentos estimados em R$ 2,5 bilhões, incluindo a modernização da frota, com a previsão de balsas elétricas, e melhorias estruturais nas áreas de embarque.
Autoridades estaduais destacaram que a concessão deve ampliar a capacidade operacional do sistema, reduzir gargalos históricos e oferecer um serviço mais eficiente e com menor impacto ambiental. Representantes da B3 também ressaltaram a importância do processo para aproximar projetos de infraestrutura do setor privado e fomentar novos investimentos no estado.