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28 de agosto de 2013

Presidentes do Metrô e da CPTM depõem na Assembleia dias 4 e 11 de setembro



Secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, deve ser ouvido no dia 24 em reunião conjunta de duas comissões

A Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de São Paulo definiu, em reunião realizada ontem (27), que o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, será ouvido pelo colegiado na quarta-feira da semana que vem, 4 de setembro, para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de formação de cartel em contratos e licitações para obras da companhia. Na semana seguinte será a vez do presidente da CPTM, Mário Manoel Rodrigues Seabra Bandeira. Os depoimentos, marcados com anuência de ambos, serão às 14h30. O cartel foi denunciado pela multinacional alemã Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, deve ser ouvido em reunião conjunta das comissões de Transportes e Infraestrutura no dia 24 de setembro.

“Esperamos que eles venham aqui e digam quais providências estão sendo tomadas em relação aos contratos que envolveram as empresas que teriam participado do cartel, se estão tomando medidas no interior das empresas (Metrô e CPTM) para punir eventuais funcionários, se as denúncias procedem ou não”, diz o deputado Alencar Santana (PT), presidente da comissão.

Os requerimentos da comissão de Infraestrutura foram aprovados no dia 14 de agosto. Originalmente, eles falavam em “convocação”. Mas foram transformados convites por acordo entre os deputados da base do governo e da oposição, que continuam a defender a instalação da CPI para investigar as denúncias. “As comissões têm poder de investigação, mas as CPIs têm poder de investigação e punição”, explica Alencar Santana.

Até o momento, a CPI tem apenas 26 assinaturas das 32 necessárias para ser protocolada.

Os presidentes do Metrô e da CPTM devem prestar esclarecimentos também sobre acidentes recentes. Em 30 de junho um vagão da Linha 7-Rubi, da CPTM, descarrilou entre as estações Piqueri e Pirituba (zona norte). E, no dia 5 deste mês, uma composição da frota K do Metrô descarrilou perto da estação Barra Funda.

Segundo o Sindicato dos Metroviários, o acidente na Linha Vermelha ocorreu pelo rompimento no "truque", o sistema composto por rodas, tração, frenagem e rolamentos do trem.

Fonte: Rede Brasil Atual