Um grupo de manifestantes invadiu a sede da Câmara Municipal de São Paulo na noite desta terça-feira (14), durante manifestação contra o suposto cartel do metrô de São Paulo. Segundo a PM, manifestantes mascarados jogam paus e pedras na polícia, que revida com spray de pimenta. Antes, alguns manifestantes jogaram bombas em frente a Câmara. Segundo a PM, um homem, Rícaro Monteiro Rizzo, foi preso acusado de dano ao patrimônio público, e foi levado para o 5º DP, no bairro da Aclimação, na zona sul.
A Tropa de Choque revidou com bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes atearam fogo em sacos de lixo, usados como barricadas, próximo ao Viaduto Maria Paula, esquina com a rua Genebra, para retardar o avanço da Tropa de Choque. Segundo a PM, alguns manifestantes já avançam pela avenida Brigadeiro Luiz Antônio, sentido avenida Paulista. No caminho, depredaram agências bancárias na avenida Liberdade e na rua 24 de maio, de acordo com a PM.
O comércio próximo à Câmara fechou as portas por causa da confusão. Pessoas que andavam na rua se mostraram assustadas e reclamaram por inalar o gás. Membros da GCM (Guarda Civil Municipal) também fazem a segurança do prédio e um helicóptero da PM sobrevoa a região.
Um grupo autorizado de manifestantes chegou a entrar na Câmara, mas houve empurra-empurra do lado de fora. O barulho das bombas causou corre-corre. A PM fez um cordão de isolamento para evitar a entrada de manifestantes. O viaduto Jacareí, em frente à Câmara, está interditado.
Boneco de Alckmim é queimado
Desde as 15h, pelo menos mil pessoas protestam contra a corrupção e o desvio de recursos públicos no metrô de São Paulo no centro de São Paulo. Às 18h45, os manifestantes começam a se concentrar na Câmara Municipal, no Centro, onde a rua já está interditada.
Antes, o grupo caminhou pelas ruas do entorno da Praça da Sé, onde protestou em frente a Secretaria Municipal de Transportes com faixas 'Fora Alckmin' e com catracas de isopor. No local, alguns manifestantes atearam fogo em um boneco do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Estão presentes no ato o Sindicato dos Metroviários, Movimento Passe Livre, "Professores em Luta", Apeopesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e a CUT, que entoam frases como "Chega de sufoco e de político babaca, a gente tá lutando por uma vida sem catraca" pelas ruas do Centro da cidade. Partidários do PSol e do PSTU também participam do protesto seguido por 350 policiais da PM.
Denúncias de cartel motivam protestos
Após as denúncias da empresa alemã Siemens sobre a formação de um suposto cartel em licitações públicas do Metrô e da CPTM, ao menos dois protestos envolvendo diversos movimentos populares estão programados para agitar as ruas da capital paulista nesta quarta-feira (14).
O Sindicato dos Metroviários, em parceria com o Movimento Passe Livre, convocou os paulistas para participar de um ato com "caráter de denúncia" para reivindicar um transporte público, estatal e de qualidade. Foi como definiu Nina Cappello, estudante de direito da USP e uma das organizadoras do movimento.
Os ativistas pretendem ainda cobrar por ações imediatas sobre as denúncias de negociatas dos governos do PSDB com grandes multinacionais para a formação de cartéis. As supostas propinas nos contratos para as obras do Metrô podem ter desviado R$ 400 milhões dos cofres públicos.
UOL
A Tropa de Choque revidou com bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes atearam fogo em sacos de lixo, usados como barricadas, próximo ao Viaduto Maria Paula, esquina com a rua Genebra, para retardar o avanço da Tropa de Choque. Segundo a PM, alguns manifestantes já avançam pela avenida Brigadeiro Luiz Antônio, sentido avenida Paulista. No caminho, depredaram agências bancárias na avenida Liberdade e na rua 24 de maio, de acordo com a PM.
O comércio próximo à Câmara fechou as portas por causa da confusão. Pessoas que andavam na rua se mostraram assustadas e reclamaram por inalar o gás. Membros da GCM (Guarda Civil Municipal) também fazem a segurança do prédio e um helicóptero da PM sobrevoa a região.
Um grupo autorizado de manifestantes chegou a entrar na Câmara, mas houve empurra-empurra do lado de fora. O barulho das bombas causou corre-corre. A PM fez um cordão de isolamento para evitar a entrada de manifestantes. O viaduto Jacareí, em frente à Câmara, está interditado.
Boneco de Alckmim é queimado
Desde as 15h, pelo menos mil pessoas protestam contra a corrupção e o desvio de recursos públicos no metrô de São Paulo no centro de São Paulo. Às 18h45, os manifestantes começam a se concentrar na Câmara Municipal, no Centro, onde a rua já está interditada.
Antes, o grupo caminhou pelas ruas do entorno da Praça da Sé, onde protestou em frente a Secretaria Municipal de Transportes com faixas 'Fora Alckmin' e com catracas de isopor. No local, alguns manifestantes atearam fogo em um boneco do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Estão presentes no ato o Sindicato dos Metroviários, Movimento Passe Livre, "Professores em Luta", Apeopesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e a CUT, que entoam frases como "Chega de sufoco e de político babaca, a gente tá lutando por uma vida sem catraca" pelas ruas do Centro da cidade. Partidários do PSol e do PSTU também participam do protesto seguido por 350 policiais da PM.
Denúncias de cartel motivam protestos
Após as denúncias da empresa alemã Siemens sobre a formação de um suposto cartel em licitações públicas do Metrô e da CPTM, ao menos dois protestos envolvendo diversos movimentos populares estão programados para agitar as ruas da capital paulista nesta quarta-feira (14).
O Sindicato dos Metroviários, em parceria com o Movimento Passe Livre, convocou os paulistas para participar de um ato com "caráter de denúncia" para reivindicar um transporte público, estatal e de qualidade. Foi como definiu Nina Cappello, estudante de direito da USP e uma das organizadoras do movimento.
Os ativistas pretendem ainda cobrar por ações imediatas sobre as denúncias de negociatas dos governos do PSDB com grandes multinacionais para a formação de cartéis. As supostas propinas nos contratos para as obras do Metrô podem ter desviado R$ 400 milhões dos cofres públicos.
UOL