Eles disseram que saíram de São Paulo entre 10h e 10h30.
CPTM afirma que avisa sobre aumento em intervalos.
Entre as pessoas que não conseguiram chegar a tempo para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Mogi das Cruzes, a insatisfação era maior para um grupo de Itaquera, que chegou junto por volta das 13h20 deste domingo à universidade no bairro Mogilar. “Eu estou me odiando. Nunca perdi o horário. Nunca cheguei atrasado ao trabalho. Vou voltar pra casa com raiva e a culpa é da CPTM”, diz Narcísio Fernandes de Oliveira, de 30 anos.
Os três contaram que saíram da zona leste de São Paulo entre 10h e 10h30. O primeiro problema, segundo eles, foi a demora do trem, que estava com intervalo de cerca de 50 minutos. O grupo embarcou na Estação Itaquera e, pela Linha 11, seguiu em direção a Mogi das Cruzes.
´´A gente já fica triste quando faz e não passa. Quando não consegue chegar pra fazer fica depressivo!" --Leandra dos Reis Melo
Segundo Oliveira, avisos sonoros informaram que havia lentidão por causa da manutenção. Ele então trocou para a Linha 12 para garantir que chegaria a tempo, mas não adiantou. “O trem estava devagar”, reclama.
A alternativa foi descer em Calmon Viana, por volta de 12h40, e tentar seguir a viagem de táxi. Foi assim que Oliveira conheceu também Olga Mel Gaço e Leandra dos Reis Melo, ambas de 33 anos e que também tinham embarcado em Itaquera. Como tinham o mesmo destino, eles dividiram o táxi, mas quando chegaram encontram portões fechados.
Os três contaram que fariam a prova pela terceira vez, mas, desta vez, não puderam nem mesmo tentar. “A gente já fica triste quando faz e não passa. Quando não consegue chegar pra fazer fica depressivo!”, lamenta Leandra. “É uma mistura de tudo, de raiva, de impotência. Agora vou ter que pagar mais R$ 200 de inscrição”, completa Olga.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos informou que todas as sextas-feiras publica avisos sobre os horários e os trechos onde haverá manutenção. Os passageiros também podem buscar informações pelo telefone 0800-055-0121. Os alertas são colocados ainda em cartazes nas estações, onde funcionários também ajudam na divulgação.
A CPTM informou que realmente há trechos com obras na Linha 11: entre Jundiapeba e Calmon Viana e entre Guaianazes e Calmon Viana os trens seguem por apenas uma linha, mas que o intervalo era de 20 minutos. Já na Linha 12, segundo a CPTM, há obras apenas na região do Tatuapé, por isso o trecho percorrido pelas pessoas que faziam a prova no Alto Tietê não foi afetado e o intervalo nesta linha era o mesmo de todos os fins de semana.
Por: Carolina Paes e Fernanda Lourenço
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Via Diário da CPTM
CPTM afirma que avisa sobre aumento em intervalos.
Entre as pessoas que não conseguiram chegar a tempo para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Mogi das Cruzes, a insatisfação era maior para um grupo de Itaquera, que chegou junto por volta das 13h20 deste domingo à universidade no bairro Mogilar. “Eu estou me odiando. Nunca perdi o horário. Nunca cheguei atrasado ao trabalho. Vou voltar pra casa com raiva e a culpa é da CPTM”, diz Narcísio Fernandes de Oliveira, de 30 anos.
Os três contaram que saíram da zona leste de São Paulo entre 10h e 10h30. O primeiro problema, segundo eles, foi a demora do trem, que estava com intervalo de cerca de 50 minutos. O grupo embarcou na Estação Itaquera e, pela Linha 11, seguiu em direção a Mogi das Cruzes.
´´A gente já fica triste quando faz e não passa. Quando não consegue chegar pra fazer fica depressivo!" --Leandra dos Reis Melo
Segundo Oliveira, avisos sonoros informaram que havia lentidão por causa da manutenção. Ele então trocou para a Linha 12 para garantir que chegaria a tempo, mas não adiantou. “O trem estava devagar”, reclama.
A alternativa foi descer em Calmon Viana, por volta de 12h40, e tentar seguir a viagem de táxi. Foi assim que Oliveira conheceu também Olga Mel Gaço e Leandra dos Reis Melo, ambas de 33 anos e que também tinham embarcado em Itaquera. Como tinham o mesmo destino, eles dividiram o táxi, mas quando chegaram encontram portões fechados.
Os três contaram que fariam a prova pela terceira vez, mas, desta vez, não puderam nem mesmo tentar. “A gente já fica triste quando faz e não passa. Quando não consegue chegar pra fazer fica depressivo!”, lamenta Leandra. “É uma mistura de tudo, de raiva, de impotência. Agora vou ter que pagar mais R$ 200 de inscrição”, completa Olga.
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos informou que todas as sextas-feiras publica avisos sobre os horários e os trechos onde haverá manutenção. Os passageiros também podem buscar informações pelo telefone 0800-055-0121. Os alertas são colocados ainda em cartazes nas estações, onde funcionários também ajudam na divulgação.
A CPTM informou que realmente há trechos com obras na Linha 11: entre Jundiapeba e Calmon Viana e entre Guaianazes e Calmon Viana os trens seguem por apenas uma linha, mas que o intervalo era de 20 minutos. Já na Linha 12, segundo a CPTM, há obras apenas na região do Tatuapé, por isso o trecho percorrido pelas pessoas que faziam a prova no Alto Tietê não foi afetado e o intervalo nesta linha era o mesmo de todos os fins de semana.
Por: Carolina Paes e Fernanda Lourenço
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Via Diário da CPTM