Um levantamento obtido com exclusividade pela Rádio CBN mostrou que os trens da frota K, que circulam pela linha 3-Vermelha, apresentaram ao longo de 30 dias quase 700 falhas técnicas.
Portas que se abrem com o trem em movimento, sistema de freios ineficiente, um descarrilamento e até um incêndio. Todos esses problemas aconteceram com trens da frota K. As composições viraram o pesadelo dos condutores do metrô.
Funcionários que concordaram em denunciar os problemas testemunhados todos os dias desde que tivessem a identidade preservada relatam o que acontece:
“Quando eu vejo que é a frota K já fico com receio de pegar o trem para operar. Você não consegue imaginar o que pode acontecer durante a circulação e você que está no comando é que vai ter que tentar resolver alguma situação emergencial”, conta um deles. Já outro profissional desabafa: “Você não sabe se sai de Itaquera e chega em Barra Funda ou se (o trem) vai parar no meio do caminho.”
O diretor de Operações do Metrô de SP, Mario Fioratti, minimiza a gravidade dos incidentes. Segundo ele, as composições reformadas estão em fase de adaptação e, por isso, acabam tendo mais problemas. Fioratti garante que os trens da frota K são seguros. “Os trens da frota K têm atendido plenamente ao conforto dos usuários e à segurança. Não há absolutamente nenhuma restrição.”
No entanto, para os funcionários, o número de falhas e a gravidade delas são a prova de que existe risco: “O trem andar devagar é o menor dos riscos que o usuário corre. Há risco de ele (o trem) abrir porta para o lado oposto. Então é indiscutível que há risco para quem está usando e para quem está operando o trem”.
Rádio CBN
Portas que se abrem com o trem em movimento, sistema de freios ineficiente, um descarrilamento e até um incêndio. Todos esses problemas aconteceram com trens da frota K. As composições viraram o pesadelo dos condutores do metrô.
Funcionários que concordaram em denunciar os problemas testemunhados todos os dias desde que tivessem a identidade preservada relatam o que acontece:
“Quando eu vejo que é a frota K já fico com receio de pegar o trem para operar. Você não consegue imaginar o que pode acontecer durante a circulação e você que está no comando é que vai ter que tentar resolver alguma situação emergencial”, conta um deles. Já outro profissional desabafa: “Você não sabe se sai de Itaquera e chega em Barra Funda ou se (o trem) vai parar no meio do caminho.”
O diretor de Operações do Metrô de SP, Mario Fioratti, minimiza a gravidade dos incidentes. Segundo ele, as composições reformadas estão em fase de adaptação e, por isso, acabam tendo mais problemas. Fioratti garante que os trens da frota K são seguros. “Os trens da frota K têm atendido plenamente ao conforto dos usuários e à segurança. Não há absolutamente nenhuma restrição.”
No entanto, para os funcionários, o número de falhas e a gravidade delas são a prova de que existe risco: “O trem andar devagar é o menor dos riscos que o usuário corre. Há risco de ele (o trem) abrir porta para o lado oposto. Então é indiscutível que há risco para quem está usando e para quem está operando o trem”.
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