As obras iniciadas na metade de 2011 pela empresa MRS Logística para separar as linhas férreas de carga e de passageiros em Suzano, Poá e Itaquaqueceuba só deverão ser concluídas no final de 2013, sem contar a abertura de um novo acesso ao terminal já instalado na periferia de Itaquá, que deve demorara ainda mais tempo.
Questionada sobre um convênio firmado entre a empresa e a prefeitura de Itaquá para a abertura de uma ligação viária entre a estrada Walter Sales da Silva, na Vila Sônia, com a área do terminal de Manoel Feio, além da implantação de uma nova linha férrea paralela, a MRS informou que a execução dos serviços ainda vai demorar pouco mais de um ano para ser concluída.
Além de pedir detalhes sobre o convênio, o jornal pediu esclarecimentos sobre o andamento das obras que estão sendo realizadas em Suzano e Poá para a segregação das linhas. Sem revelar uma previsão de custos, a MRS, que tem concessão do governo federal para transportar cargas em vários trechos da malha ferroviária na região Sudeste, destacou que no final do ano que vem todas as obras que atualmente estão em andamento ou em fase de projeto (como é o caso do acesso ao terminal) estarão prontas. Caso essa previsão se confirme, a partir do início de 2014, tanto os trens de cargas quanto as composições de passageiros (mais de 150 mil pessoas da região do Alto Tietê usam os trens todo s os dias) circularão com maior rapidez e segurança.
Desapropriações
A reportagem esteve na Vila Sônia e ouviu de dois moradores que pediram anonimato, que cerca de 20 casas deverão ser demolidas (entre os números 720 e 1 mil) da estrada Walter da Silva. "O pessoal da MRS esteve aqui na semana passada fazendo fotos do local onde deverá passar esse acesso. Achamos que até janeiro tudo estará resolvido, mas os moradores ainda não receberam uma proposta oficial e por isso ninguém saiu ainda", argumentou um deles.
A MRS, por seu lado, adiantou que a via de acesso ao terminal poderá levar mais tempo para ficar pronta. "O término desta obra e as desapropriações ainda estão em estudo", disse a assessoria de Imprensa da MRS, que contratou um consórcio de empreiteiras para cuidar da segregação das linhas. A assessoria da empresa observou que o objetivo do convênio assinado com a prefeitura foi o de garantir o conhecimento e a aprovação (pela administração municipal) dos projetos e obras que serão executadas no município. Ainda de acordo com a assessoria, a MRS doou à prefeitura, a titulo de contrapartida, o projeto de um viaduto sobre as linhas férreas na região da avenida 22 de Abril.
Viaduto de Suzano
O jornal esteve também, no início da tarde de ontem, na área onde está sendo construído um viaduto pelo qual os trens de carga passarão ao lado dos os trilhos utilizados pela CPTM.
Há cerca de três obras nesse ponto (altura da Vila Amorim) que estão praticamente paradas. A lentidão dos serviços, segundo informações de funcionários do consórcio responsável pela segregação das linhas, estaria relacionada à demora para a chegada das estruturas de ferro que sustentarão o viaduto em sua parte mais crítica, ou seja, sobre a duas linhas utilizadas com intervalos médios de cinco minutos pelas composição da CPTM que circulam entre Mogi e Suzano.
Apesar da dificuldade de execução do viaduto neste trecho, a MRS assegurou que tudo ficará pronto nos próximos 370 dias.
DAT
Questionada sobre um convênio firmado entre a empresa e a prefeitura de Itaquá para a abertura de uma ligação viária entre a estrada Walter Sales da Silva, na Vila Sônia, com a área do terminal de Manoel Feio, além da implantação de uma nova linha férrea paralela, a MRS informou que a execução dos serviços ainda vai demorar pouco mais de um ano para ser concluída.
Além de pedir detalhes sobre o convênio, o jornal pediu esclarecimentos sobre o andamento das obras que estão sendo realizadas em Suzano e Poá para a segregação das linhas. Sem revelar uma previsão de custos, a MRS, que tem concessão do governo federal para transportar cargas em vários trechos da malha ferroviária na região Sudeste, destacou que no final do ano que vem todas as obras que atualmente estão em andamento ou em fase de projeto (como é o caso do acesso ao terminal) estarão prontas. Caso essa previsão se confirme, a partir do início de 2014, tanto os trens de cargas quanto as composições de passageiros (mais de 150 mil pessoas da região do Alto Tietê usam os trens todo s os dias) circularão com maior rapidez e segurança.
Desapropriações
A reportagem esteve na Vila Sônia e ouviu de dois moradores que pediram anonimato, que cerca de 20 casas deverão ser demolidas (entre os números 720 e 1 mil) da estrada Walter da Silva. "O pessoal da MRS esteve aqui na semana passada fazendo fotos do local onde deverá passar esse acesso. Achamos que até janeiro tudo estará resolvido, mas os moradores ainda não receberam uma proposta oficial e por isso ninguém saiu ainda", argumentou um deles.
A MRS, por seu lado, adiantou que a via de acesso ao terminal poderá levar mais tempo para ficar pronta. "O término desta obra e as desapropriações ainda estão em estudo", disse a assessoria de Imprensa da MRS, que contratou um consórcio de empreiteiras para cuidar da segregação das linhas. A assessoria da empresa observou que o objetivo do convênio assinado com a prefeitura foi o de garantir o conhecimento e a aprovação (pela administração municipal) dos projetos e obras que serão executadas no município. Ainda de acordo com a assessoria, a MRS doou à prefeitura, a titulo de contrapartida, o projeto de um viaduto sobre as linhas férreas na região da avenida 22 de Abril.
Viaduto de Suzano
O jornal esteve também, no início da tarde de ontem, na área onde está sendo construído um viaduto pelo qual os trens de carga passarão ao lado dos os trilhos utilizados pela CPTM.
Há cerca de três obras nesse ponto (altura da Vila Amorim) que estão praticamente paradas. A lentidão dos serviços, segundo informações de funcionários do consórcio responsável pela segregação das linhas, estaria relacionada à demora para a chegada das estruturas de ferro que sustentarão o viaduto em sua parte mais crítica, ou seja, sobre a duas linhas utilizadas com intervalos médios de cinco minutos pelas composição da CPTM que circulam entre Mogi e Suzano.
Apesar da dificuldade de execução do viaduto neste trecho, a MRS assegurou que tudo ficará pronto nos próximos 370 dias.
DAT