A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi condenada a indenizar as 124 pessoas que ficaram feridas e familiares dos nove mortos do maior acidente ferroviário da história da São Paulo. A condenação, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial do Judiciário, ocorre após 12 anos de espera das vítimas.
O acidente foi na noite de 28 de julho de 2000. Um trem repleto de passageiros que estava parado na Estação Perus, da Linha 7-Rubi, na zona norte da cidade, foi atingido por outra composição, desgovernada. Na época, o motivo alegado para o acidente foi a falta de calços de madeira que deveriam ter sido colocados no trem vazio para impedir que ele se mexesse. A composição estava em uma descida e se movimentou, atingindo o trem da estação - que estava parado por uma pane elétrica.
A sentença foi dada pela juíza Adriana Sachsida Garcia, da 34.ª Vara Cível da capital. O processo foi impetrado pela Associação Defesa Vítimas Choque de Trens da CPTM, criada após o acidente. Agora, as vítimas terão de obter individualmente na Justiça o valor de cada indenização.
A CPTM foi procurada nesta segunda-feira para comentar a condenação e dizer se tentaria recorrer da decisão de alguma forma. Mas a assessoria de imprensa informou que, por causa do feriado prolongado, os responsáveis pelo processo no Departamento Jurídico da companhia não foram localizados.
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O acidente foi na noite de 28 de julho de 2000. Um trem repleto de passageiros que estava parado na Estação Perus, da Linha 7-Rubi, na zona norte da cidade, foi atingido por outra composição, desgovernada. Na época, o motivo alegado para o acidente foi a falta de calços de madeira que deveriam ter sido colocados no trem vazio para impedir que ele se mexesse. A composição estava em uma descida e se movimentou, atingindo o trem da estação - que estava parado por uma pane elétrica.
A sentença foi dada pela juíza Adriana Sachsida Garcia, da 34.ª Vara Cível da capital. O processo foi impetrado pela Associação Defesa Vítimas Choque de Trens da CPTM, criada após o acidente. Agora, as vítimas terão de obter individualmente na Justiça o valor de cada indenização.
A CPTM foi procurada nesta segunda-feira para comentar a condenação e dizer se tentaria recorrer da decisão de alguma forma. Mas a assessoria de imprensa informou que, por causa do feriado prolongado, os responsáveis pelo processo no Departamento Jurídico da companhia não foram localizados.
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Um comentário:
Nossa!
Esse dia foi sinistro.
Tinha sangue para todo lado na estação.
Muita gente se machucou e se não me falha a memória o motivo foi mesmo iniciado por uma pane elétrica.
Disseram que o trem parou na estação do Jaraguá para deixar e pegar passageiros e rede elétrica da CPTM caiu e após poucos minutos o trem começou a andar.
Pessoas diziam estar dentro desta composição desgovernada.
Outra coisa qui disseram na época é que o maquinista da composição desgovernada teria pulado do trem quando percebeu que nada pararia o trem além de uma colisão, seja lá com o que estivesse pela frente.
Esse foi o maior acidente ferroviário de SP e também foi o mais abafado que eu já ví.
Nunca uma notícia sumiu tão rápido da mídia assim.
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