Governo adiou fechamento que ocorreria a partir de segunda-feira para estudar alternativas a ciclistas, que convocaram protesto para o final de semana
Após a mobilização de cicloativistas pelas redes sociais, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo decidiu suspender a interdição de um trecho de 4 quilômetros da ciclovia que margeia o rio Pinheiros, na capital paulista. A medida seria aplicada a partir de segunda-feira, 7, por causa das obras do monotrilho da Linha 17-Ouro (Morumbi-Jabaquara) e deve durar dois anos.
Pelas redes sociais, mais de 2,3 mil pessoas já haviam confirmado presença num protesto organizado para este final de semana contra o fechamento da ciclovia entre as estações Granja Julieta e Vila Olímpia da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Eles questionam o fato de a empresa não ter dado alternativas aos usuários da ciclofaixa, cerca de 600 ciclistas nos dias úteis.
Agora, a secretaria informou que vai estudar rotas alternativas antes de interditar o trecho da ciclofaixa, que possui 21,5 km de extensão e foi inaugurada em 2010 pela CPTM. Nos finais de semana, o número de ciclistas salta para 4 mil, segundo dados do Metrô de São Paulo.
"Eles não fizeram o básico, que é um planejamento. Ninguém é contra as obras do monotrilho, que é um transporte de massa. Mas tem gente que usa a ciclovia para trabalhar e será afetada por essa interdição", disse o bancário e cicloativista Roberto Santana, de 34 anos.
É o caso do motorista particular Rosivaldo Lucena Silva, de 30 anos, que há um ano pedala pela ciclovia entre Santo Amaro, onde mora, e o Morumbi, onde trabalha, na zona sul da capital. "Usando a ciclovia eu demoro 25 minutos da casa ao trabalho. De ônibus seria uma hora e meia. Estão querendo que a gente vá pela marginal?", indagou Silva.
Estadão
Após a mobilização de cicloativistas pelas redes sociais, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo decidiu suspender a interdição de um trecho de 4 quilômetros da ciclovia que margeia o rio Pinheiros, na capital paulista. A medida seria aplicada a partir de segunda-feira, 7, por causa das obras do monotrilho da Linha 17-Ouro (Morumbi-Jabaquara) e deve durar dois anos.
Pelas redes sociais, mais de 2,3 mil pessoas já haviam confirmado presença num protesto organizado para este final de semana contra o fechamento da ciclovia entre as estações Granja Julieta e Vila Olímpia da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Eles questionam o fato de a empresa não ter dado alternativas aos usuários da ciclofaixa, cerca de 600 ciclistas nos dias úteis.
Agora, a secretaria informou que vai estudar rotas alternativas antes de interditar o trecho da ciclofaixa, que possui 21,5 km de extensão e foi inaugurada em 2010 pela CPTM. Nos finais de semana, o número de ciclistas salta para 4 mil, segundo dados do Metrô de São Paulo.
"Eles não fizeram o básico, que é um planejamento. Ninguém é contra as obras do monotrilho, que é um transporte de massa. Mas tem gente que usa a ciclovia para trabalhar e será afetada por essa interdição", disse o bancário e cicloativista Roberto Santana, de 34 anos.
É o caso do motorista particular Rosivaldo Lucena Silva, de 30 anos, que há um ano pedala pela ciclovia entre Santo Amaro, onde mora, e o Morumbi, onde trabalha, na zona sul da capital. "Usando a ciclovia eu demoro 25 minutos da casa ao trabalho. De ônibus seria uma hora e meia. Estão querendo que a gente vá pela marginal?", indagou Silva.
Estadão