Reforma na Estação Guilhermina-Esperança já dura um ano. Empresa promete entrega para junho |
A atendente de consultório Leonilde Alves usa o Metrô diariamente e se queixa que a obra está mal organizada. “Utilizo com obra ou sem obra, não dá para parar a vida por causa disso. Mas eles deveriam organizar melhor”, opina.
As mudanças nas passarelas de acesso à estação causam várias reclamações. Além da troca do piso, tapumes foram colocados ao longo das passagens para facilitar o trabalho dos operários.
“Começaram arrancando o piso de borracha e depois colocaram esse que é bem escorregadio em dias de chuva”, diz a assessora jurídica Rita de Cássia Faustino, de 46 anos. Para a funcionária de call center Cléia de Souza Silva, de 29 anos, passar pelas passarelas ficou mais difícil nos dias de chuva. “Acho que deveriam ter feito um lado e depois o outro. É difícil em horário de pico ficar desviando dos tapumes”, explica.
Para Rita, a mudança mais importante foi a colocação de obstáculos na entrada da estação. “Colocaram umas catracas para evitar a circulação de motos e veículos, que acontecia antes”, diz. Segundo informações do Metrô, essas barreiras já estão no local desde 1990.
Piso de granito é mais seguro, afirma Metrô
O Metrô informou que as obras na Estação Guilhermina-Esperança, feitas pela empresa Pires Giovanetti, englobam a troca de aproximadamente 1.320 metros quadrados de piso de borracha por piso de granito. Segundo o Metrô, o granito reduz custos de manutenção e oferece mais segurança aos pedestres. O Metrô diz que os serviços são complexos (regularização, preparo e assentamento de piso) e em área externa, sujeita a intempéries e fluxo de usuários. Portanto, considera o tempo da obra razoável.
1.320 metros quadrados de piso de borracha serão trocados por piso de granito
‘Se a obra é para melhorar, temos de ter paciência’
Nem todos os usuários reclamam das obras. Para o aposentado Antônio de Figueiredo, de 69 anos, elas não incomodam. “As pessoas têm de entender que, se é para melhorar, devemos ter paciência”. Claudete Napolitano, de 73, concorda. “Se for para melhorar, está tudo bem."
Fonte: Diário de S. Paulo
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