Sindicato acusa empresa de esconder atropelamento de funcionário. Este ano, 7 morreram em acidentes
Sete funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) morreram nos últimos seis meses e o caso mais recente, o atropelamento do ajudante Michel Barbosa Ferreira da Silva, de 20 anos, foi abafado pela empresa. A acusação é do Sinferp (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias em Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana).
Silva morreu no trecho entre as estações Baltazar Fidélis e Francisco Morato, na Linha 7-Rubi, em 23 de maio, quando ocorria a greve dos funcionários da CPTM. Em 6 de junho, o Sindicato dos Ferroviários colocou em seu blog uma denúncia afirmando ter buscado informações junto à CPTM sobre a morte, mas a empresa teria negado a ocorrência. O sindicato procurou o DIÁRIO em 14 de junho informando o atropelamento. Contatada no mesmo dia, a assessoria da CPTM afirmou desconhecer o acidente.
Nesta quarta-feira, procurada novamente, a CPTM informou por meio de nota que a culpa do atropelamento foi do trabalhador. “O colaborador desrespeitou as normas de segurança e, sem qualquer comunicação prévia ao Centro de Controle Operacional, atravessou a cerquite (rede de segurança utilizada em obras para delimitação de área de trabalho) e entrou na via férrea, sendo atingindo por uma composição que seguia no sentido Francisco Morato”, afirma a nota.
Silva era contratado do consórcio ICS, formado pelas empresas Iesa, Consbem e Serveng. A CPTM informou que vai acompanhar uma sindicância aberta pelo consórcio, mas não comentou na nota o motivo de não ter divulgado anteriormente a morte de Silva.
“A culpa é sempre do morto e vai começar o empurra-empurra entre o Consórcio e a CPTM. A responsabilidade é da CPTM”, disse Rogério Centofanti, consultor do Sinferp. Se a segurança e supervisão da CPTM estivessem lá, isso não teria acontecido”, afirmou.
Diário de São Paulo
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Sete funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) morreram nos últimos seis meses e o caso mais recente, o atropelamento do ajudante Michel Barbosa Ferreira da Silva, de 20 anos, foi abafado pela empresa. A acusação é do Sinferp (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias em Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana).
Silva morreu no trecho entre as estações Baltazar Fidélis e Francisco Morato, na Linha 7-Rubi, em 23 de maio, quando ocorria a greve dos funcionários da CPTM. Em 6 de junho, o Sindicato dos Ferroviários colocou em seu blog uma denúncia afirmando ter buscado informações junto à CPTM sobre a morte, mas a empresa teria negado a ocorrência. O sindicato procurou o DIÁRIO em 14 de junho informando o atropelamento. Contatada no mesmo dia, a assessoria da CPTM afirmou desconhecer o acidente.
Nesta quarta-feira, procurada novamente, a CPTM informou por meio de nota que a culpa do atropelamento foi do trabalhador. “O colaborador desrespeitou as normas de segurança e, sem qualquer comunicação prévia ao Centro de Controle Operacional, atravessou a cerquite (rede de segurança utilizada em obras para delimitação de área de trabalho) e entrou na via férrea, sendo atingindo por uma composição que seguia no sentido Francisco Morato”, afirma a nota.
Silva era contratado do consórcio ICS, formado pelas empresas Iesa, Consbem e Serveng. A CPTM informou que vai acompanhar uma sindicância aberta pelo consórcio, mas não comentou na nota o motivo de não ter divulgado anteriormente a morte de Silva.
“A culpa é sempre do morto e vai começar o empurra-empurra entre o Consórcio e a CPTM. A responsabilidade é da CPTM”, disse Rogério Centofanti, consultor do Sinferp. Se a segurança e supervisão da CPTM estivessem lá, isso não teria acontecido”, afirmou.
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