A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) pretende recorrer ao paisagismo para tapar uma parte da polêmica Linha 17-Ouro (o monotrilho do Morumbi). No trecho em que a estrutura passar ao lado do Rio Pinheiros, árvores com copas tão altas quanto as vigas por onde deslizarão os trens serão usadas para "disfarçar" o concreto aparente. Essa é uma das diretrizes arquitetônicas que constam do projeto. Em outras partes, a vegetação deverá ser mais baixa.
As colunas de sustentação do monotrilho serão construídas bem ao lado da ciclovia paralela ao rio. As árvores, por sua vez, deverão ficar no canteiro do outro lado da pista de bicicletas, na margem do Pinheiros. Os croquis do Metrô mostram os galhos e as folhas dessas árvores chegando relativamente perto das vigas, que estarão a quase 15 metros de altura.
Sobre isso, José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), afirmou que é preciso ter cautela, para que não haja interferência no deslocamento dos trens. "Não tem sentido plantar um tipo de espécie que cresça muito, para depois ter de ficar podando." Ele acredita que o Metrô já escolheu os tipos de árvores adequadas.
'Maquiagem'. No projeto, não há especificação de quais espécies serão utilizadas. Mas para a economista Marcia Vairoletti, do Movimento Defenda São Paulo, a estratégia de empregar plantas sob a estrutura do monotrilho é apenas um jeito de "maquiar" o impacto visual e ambiental que ela poderá trazer. "Não adianta tentar camuflar. Com árvores mais ou menos altas, o impacto vai existir sempre."
Ela sustenta que, mesmo com o plantio de árvores, a fauna será afetada, com pássaros sendo afastados da região. "Também haverá poluição, porque monotrilho usa pneu de borracha (que solta fuligem)."
O Estado de S.Paulo
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As colunas de sustentação do monotrilho serão construídas bem ao lado da ciclovia paralela ao rio. As árvores, por sua vez, deverão ficar no canteiro do outro lado da pista de bicicletas, na margem do Pinheiros. Os croquis do Metrô mostram os galhos e as folhas dessas árvores chegando relativamente perto das vigas, que estarão a quase 15 metros de altura.
Sobre isso, José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), afirmou que é preciso ter cautela, para que não haja interferência no deslocamento dos trens. "Não tem sentido plantar um tipo de espécie que cresça muito, para depois ter de ficar podando." Ele acredita que o Metrô já escolheu os tipos de árvores adequadas.
'Maquiagem'. No projeto, não há especificação de quais espécies serão utilizadas. Mas para a economista Marcia Vairoletti, do Movimento Defenda São Paulo, a estratégia de empregar plantas sob a estrutura do monotrilho é apenas um jeito de "maquiar" o impacto visual e ambiental que ela poderá trazer. "Não adianta tentar camuflar. Com árvores mais ou menos altas, o impacto vai existir sempre."
Ela sustenta que, mesmo com o plantio de árvores, a fauna será afetada, com pássaros sendo afastados da região. "Também haverá poluição, porque monotrilho usa pneu de borracha (que solta fuligem)."
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