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6 de junho de 2014

Metrô de SP envia telegramas para condutores em greve

Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha operam parcialmente.
Nesta manhã houve conflito na estação Ana Rosa.

O Metrô enviou telegramas para 220 condutores que estão em greve pelo segundo dia consecutivo para pedir que voltassem ao trabalho, como informou o SPTV. Nesta sexta-feira (6), as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha operavam parcialmente. Nesta manhã, houve confronto entre grevistas e policiais militares. Os policias chegaram a utilizar bombas de efeito moral.

A greve, a chuva e protestos dificultaram o tráfego na cidade de São Paulo, que teve um pico de 251 km de lentidão às 10h30 desta sexta.

O principal motivo para o impasse entre sindicalistas e o governo está no valor do reajuste salarial da categoria. Os grevistas pedem um reajuste de 12,2%. A proposta foi recusada pelo Metrô, que afirma só poder oferecer 8,7% e benefícios sociais que, segundo a empresa, fariam com que o salário do metroviário fosse reajustado acima dos 10%. Uma nova assembleia para decidir sobre os rumos do movimento na sede do sindicato da categoria, na região do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, por volta das 17h.

Sem acordo em audiência de conciliação, a Justiça manteve a decisão anunciada no início da tarde e determinou que os metroviários garantam 100% da operação em horários de pico, entre 6h e 9h e das 16h às 19h, e 70% nos demais períodos, sob pena de multa diária ao sindicato de R$ 100 mil.

A não cobrança da passagem foi aprovada durante assembleia na noite de quarta-feira (4). Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres, os funcionários aceitaram ceder um dia de trabalho para arcar parcialmente com os custos da catraca livre e demonstrar, dessa forma, disposição para negociar. A medida precisa de aprovação do Metrô, o que, segundo o presidente da companhia, Luiz Antonio Pacheco, não ocorrerá. Se os grevistas decidirem deixar de cobrar a entrada, a Polícia Militar pode intervir.