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20 de maio de 2014

Sindicato diz não ter relação com paralisação de motoristas de ônibus

Por volta das 14h30, sete terminais de ônibus estavam fechados em SP. Pequeno grupo de funcionários não teria aceito proposta salarial.

A diretoria do Sindicato dos Motoristas de São Paulo disse que não tem nenhuma relação com a paralisação de alguns motoristas e cobradores na capital paulista nesta terça-feira (20). Os grevistas fecharam sete terminais de ônibus na cidade.

Em nota, o sindicato diz que foi “surpreendido com as manifestações realizadas na cidade por alguns trabalhadores que se dizem contrários ao fechamento da Campanha Salarial 2014”.

Em uma assembleia realizada nesta segunda, os funcionários decidiram aceitar o reajuste salarial oferecido pelas empresas.

De acordo com o sindicato, as linhas das empresas Santa Brígida e Sambaíba tiveram a circulação interrompida em algumas regiões da cidade.  O ato começou às 9h no Centro. Motoristas da empresa Santa Brígida fecharam o cruzamento da Avenida Rio Branco com o Largo do Paissandu, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

A SPTrans, empresa municipal que cuida do sistema de transportes, não soube informar o número de linhas e passageiros afetados.

Por volta das 14h10, o presidente do sindicato Valdevan Noventa estava reunido com a diretoria que representa a categoria para encontrar um fim para a paralisação.

Acordo em assembleia

Na segunda (19), assembleia no sindicado dos motoristas e cobradores tinha decidido aceitar a proposta das empresas. Assim, a categoria cancelou a paralisação prevista para esta semana.

Segundo a nova proposta, os motoristas receberão 10% de reajuste salarial, tíquete mensal de R$ 445,50 e participação nos lucros e produtividade de R$ 850, entre outros benefícios. Inicialmente, as empresas ofereceram 5% de reajuste. Já o sindicato pedia um índice de 13%.

Um dos benefícios mais festejados pela categoria nesta campanha salarial foi o reconhecimento à insalubridade, dando o direito a aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho. O sindicato representa ao todo 37 mil trabalhadores.

20/05/2014 14h37 - Atualizado em 20/05/2014 16h23

Do G1 São Paulo