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23 de maio de 2014

Alckmin não vai entregar metade do metrô que prometeu

Até agora, governo só entregou seis dos trinta quilômetros previstos em 2011
 
A sete meses de terminar a atual gestão Geraldo Alckmin (PSDB), o Metrô só conseguiu entregar 6 dos 30 km de linha prometidos pelo governador em 2011. A meta foi repetida pela companhia em diversas ocasiões.

A previsão é que, até o final do ano, apenas mais 10 km sejam entregues. Ou seja: o governo só deve cumprir metade da promessa.

Pré-candidato à reeleição, Alckmin poderá participar das inaugurações caso elas aconteçam antes de 5 de julho — a partir dessa data, a Justiça eleitoral veta a presença de candidatos em eventos do tipo.

O Metrô trabalha para finalizar dois trechos da linha 15-Prata: o primeiro deles entre Vila Prudente e Oratório, com 3 km de extensão, e o segundo entre Camillo Haddad e Jardim Planalto, com 7 km.

A inauguração da linha estava prevista para 2013 e foi inicialmente adiada para janeiro. Mas, até agora, não foi entregue — a última previsão era que o início das operações acontecesse neste mês. Segundo o Metrô, o “entrave para abertura dessas estações se deve aos atrasos na entrega dos trens pela fornecedora”.

Também há previsão de entrega das estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. As paradas, porém, ficam em pontos intermediários de trechos já inaugurados — e, portanto, não acrescentam novos quilômetros à rede.

Quatro estações

Desde que assumiu o governo, Alckmin inaugurou quatro estações — duas delas dentro do centro expandido da capital e outras duas em regiões mais periféricas.

A primeira estação entregue pelo tucano foi a Butantã, em março de 2011. Com isso, a malha, que tinha 69 km, passou a 70 km. Luz e República foram abertas seis meses depois, somando mais 4 km à rede. As três paradas são na linha 4-Amarela.

A cidade passou, então, dois anos sem estações. Em fevereiro, o Metrô ganhou mais 1 km, com a estação Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás. Foi a última inauguração de Alckmin.

O Metrô afirmou que “a alteração nos prazos iniciais se deve a fatores externos como: recursos judiciais, demora na concessão de licença ambiental, ações judiciais para desapropriações, entre outros” (confira aqui a íntegra da nota).

Cartel

Polícia Federal e o Ministério Público investigam uma série de irregularidades nos contratos do Metrô Paulista. No ano passado a Siemens relatou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que grandes empresas formaram um cartel para superfaturar obras. O esquema teria envolvido contrato das linhas 5-Lilás e a extensão da linha 2-Verde.

R7