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28 de maio de 2014

Sem acordo, metroviários decidem parar no dia 5 de junho em SP

Os funcionários do Metrô de São Paulo decidiram na noite de ontem terça-feira (27) entrar em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 5 de junho.

Em assembleia no Sindicato dos Metroviários, foi rejeitada a proposta de reajuste salarial oferecida pelo Metrô, de 5,2%. Os funcionários pedem 35,47%.

Na reunião, foi aceita a proposta do núcleo de conciliação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de não realizar greve até a próxima tentativa de acordo, marcada para o dia 4 de junho.

Nesta terça-feira, foi rejeitada também a proposta de acordo do TRT de reajuste salarial de 9,5%. "Nós vamos arrancar nossa reivindicação, que é de dois dígitos", disse o presidente do sindicato, Altino Prazeres, que é ligado ao PSTU.

Ao todo, o Metrô tem 9.475 funcionários, sendo 2/3 responsáveis diretos pela operação. O piso da categoria é R$ 1.323,55.

Uma parte da categoria defendia que a paralisação fosse iniciada antes, mas prevaleceu a posição escolhida pela direção do sindicato.

"Nós não escolhemos a data da Copa do Mundo, mas a proximidade da Copa cria uma pressão enorme sobre o governo de São Paulo e sobre o tribunal, então greve tem que ser dia 5", disse Prazeres.

Apesar da aprovação da paralisação nesta terça-feira, uma nova assembleia está marcada para o dia 4, após a reunião com a empresa no Tribunal. Com isso, a categoria poderá ratificar a decisão ou aceitar um possível acordo com o Metrô.

Em nota, o Metrô afirmou que encaminhou uma nova proposta para o Tribunal de reajuste de 7,8% e que está disposto em continuar negociando com a categoria.

A empresa disse ainda que "confia no cumprimento da recomendação do TRT para que as entidades representativas da categoria não deliberem sobre greve enquanto perdurarem as negociações."

A última greve de metroviários em São Paulo ocorreu em maio de 2012, quando a categoria fechou acordo de reajuste de 6,17% para encerrar a paralisação. No ano de 2007, os metroviários pararam três vezes, sendo uma delas parcial.

Se for confirmada, a paralisação deve afetar todas as linhas, com exceção da 4-amarela, que é privatizada.

Fonte: Folha de SP