Foto/Eduardo Metroviche |
A greve começou diante da última proposta apresentada pelas empresas (saiba mais clicando aqui), que consiste na eliminação do cargo de auxiliares com a consequente mudança de nomenclatura para oficiais, sem que aja elevação salarial, o que é visto pelos trabalhadores, como um rebaixamento de função, na prática. “É ridículo”, resume um dos trabalhadores.
De acordo com os trabalhadores há vários casos de eletricistas exercendo função de mecânico, por exemplo. “Ocorre vários desvios de função: o auxiliar faz o serviço do oficial, eletricista fazendo trabalho de mecânico. Não estudamos para isso”, desabafa outro metalúrgico.
Essa condição ameaça a segurança dos trabalhadores e também dos usuários da CPTM. “Teve o caso de um cara que foi colocar uma válvula de nivelamento, sem isolar. Ele só descobriu depois o que tinha de ser feito e concertou ai contou para nós. E se ele tivesse errado? Ninguém ia assumir. Ele não é mecânico” conta outro trabalhador.
A CAF/ Ctrens e mantém o silêncio desde que a greve foi declarada. “A expectativa do Sindicato é que a empresa resolva o impasse no diálogo, mas caso seja necessário ir ao Tribunal, vamos expor os problemas na forma como acontecem”, afirma o diretor do Sindicato, Marcos Roca.
A CAF/ Ctrens presta manutenção aos 61 trens das linhas 8 e 9 da CPTM. Por dia, em média, 15 trens param para manutenção.
Por: Rudney Oliveira
Fonte: Cotia e Cia
Fonte: Cotia e Cia