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19 de maio de 2014

Funcionários da CPTM e motoristas de ônibus desistem de greves

Trabalhadores de três sindicatos que representam os funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) aceitaram a proposta oferecida pela estatal e desistiram da greve que estava prevista para ocorrer a partir de 0h01 desta terça-feira (20). Motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista, que também ameaçavam entrar em greve, aceitaram as propostas da empresa e recuaram da paralisação.

Os sindicatos dos funcionários da CPTM realizaram assembleias na noite desta segunda-feira (19), após audiência com a empresa no TRT (Tribunal Regional Eleitoral). Representam os trabalhadores da CPTM o Sindicato Ferroviários de São Paulo, filiado à UGT (União Geral dos Trabalhadores); Sindicato dos Ferroviários da Zona Central do Brasil, filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores); e Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana, filiado à NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores).


Na reunião, a CPTM melhorou a proposta enviada anteriormente e propôs reajuste salarial de 7,5%, 0,5 ponto percentual a mais do que a proposta anterior; aumento de 147% no vale alimentação, que passa de R$ 100 para R$ 247; aumento de 18,58% no vale refeição, que passa de 22 cotas de R$ 23 para 24 cotas R$ 25 por mês.

Além disso, a empresa propôs reajuste no auxílio materno-infantil de 7,5% e o pagamento mínimo de R$ 3.548 referente ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) por ano, vinculado ao atingimento de metas e resultados. A data-base da categoria é 1º de março.


Motoristas de ônibus
Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (19), motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista, que ameaçavam entrar em greve, aceitaram a proposta feita pelas empresas e desistiram da paralisação. A assembleia foi realizada na rua Pirapitingui, na Liberdade (centro), em frente à sede do Sindimotoristas, sindicato que representa os trabalhadores dos coletivos municipais de São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa da entidade, o SP Urbanuss --sindicato que representa as empresas de ônibus-- melhorou a proposta feita anteriormente. As empresas aceitaram conceder aumento salarial de 10%, vale-refeição diário de R$ 16,50 (atualmente o valor é de R$ 15,30), além de uma parcela fixa anual de R$ 850, referente à participação nos lucros e resultados (PLR).

A proposta apresentada pelas empresas na semana passada era de 5,2% de reajuste (percentual que cobriria a inflação do último ano), aumento de R$ 0,20 no vale-refeição diário e PLR de R$ 600. Em assembleia na quarta-feira (14), realizada após reunião de conciliação no TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), a categoria rejeitou a proposta.

Procurado pela reportagem na última quarta, o SP Urbanuss disse que não poderia subir a proposta por conta do prejuízo que as empresas vêm tendo com os ônibus queimados. Na manhã de hoje, motoristas e cobradores realizaram uma passeata entre o sindicato e a Prefeitura de São Paulo, que também fica no centro.

O acordo fechado hoje entre os trabalhadores e as empresas prevê também: reconhecimento de insalubridade, que permitirá aos motoristas e cobradores se aposentarem com 25 anos de trabalho (atualmente o tempo de serviço é de 35 anos para homens e 25 para mulheres); licença-maternidade de 180 dias; e melhoria na qualidade dos produtos da cesta básica.

Funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que também ameaçam entrar em greve, realizam assembleias nesta segunda para decidir se irão paralisar ou não.

Fonte: UOL


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