Além do aperto no metrô, passageiros viram cobaias da publicidade - Foto: Eduardo Enomoto
Quem anda de metrô na linha amarela também já notou que a viagem está cada vez mais desconfortável. O corredor de transferência entre as estações Paulista e Consolação muitas vezes parece um pesadelo publicitário surreal. Um verdadeiro inferno.
Isso sem falar dentro dos trens, cujas janelas agora servem para suporte de cartazes da programação da TV paga. Eu já não aguento mais ver cartazes da volta da novela Água Viva muito menos os astros da saga Crepúsculo me olhando.
O pior é a TV do metrô. O tubo poderia informar serviços básicos, como sobre segunda via de RG, CPF ou mesmo anunciar vagas de emprego. Quem sabe divulgar os espetáculos teatrais? Mas, não. Na TV do metrô, o passageiro fica sabendo de coisas fundamentais para a sua vida, como o resumo da novela ou a última coisa que a funkeira Anitta aprontou. Tenha dó!
Além de desembolsar a cara tarifa de R$ 3,00 e viajar num aperto que deixaria espantado nossos governantes em seus carros com motoristas, o passageiro do transporte público paulistano, em sua maioria estudantes e trabalhadores sacrificados, precisam também servir de cobaias para a publicidade e a informação inútil no árduo período de partir e voltar para a casa. Isso não tem outro nome: é um desrespeito enorme com o cidadão.
Por Miguel Arcanjo Prado
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Quem anda de metrô na linha amarela também já notou que a viagem está cada vez mais desconfortável. O corredor de transferência entre as estações Paulista e Consolação muitas vezes parece um pesadelo publicitário surreal. Um verdadeiro inferno.
Isso sem falar dentro dos trens, cujas janelas agora servem para suporte de cartazes da programação da TV paga. Eu já não aguento mais ver cartazes da volta da novela Água Viva muito menos os astros da saga Crepúsculo me olhando.
O pior é a TV do metrô. O tubo poderia informar serviços básicos, como sobre segunda via de RG, CPF ou mesmo anunciar vagas de emprego. Quem sabe divulgar os espetáculos teatrais? Mas, não. Na TV do metrô, o passageiro fica sabendo de coisas fundamentais para a sua vida, como o resumo da novela ou a última coisa que a funkeira Anitta aprontou. Tenha dó!
Além de desembolsar a cara tarifa de R$ 3,00 e viajar num aperto que deixaria espantado nossos governantes em seus carros com motoristas, o passageiro do transporte público paulistano, em sua maioria estudantes e trabalhadores sacrificados, precisam também servir de cobaias para a publicidade e a informação inútil no árduo período de partir e voltar para a casa. Isso não tem outro nome: é um desrespeito enorme com o cidadão.
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