Com apenas 13 votos dos 163 países que participaram nessa quarta-feira, 27, em Paris, da eleição para a sede da Exposição Universal 2020, São Paulo foi descartada logo na primeira rodada da disputa. Dubai, nos Emirados Árabes, com 77 votos, foi a vencedora. Vereadores, empresários e moradores de Pirituba, na zona norte, porém, defendem a manutenção dos projetos previstos para a área destinada à Expo como forma de levar desenvolvimento para uma região da cidade de difícil acesso, com pouca oferta de transporte público.
Segundo levantamento feito pelo Estado com despesas publicadas no Diário Oficial, a Prefeitura gastou no último ano ao menos R$ 6 milhões com a candidatura da Expo 2020, entre campanha de marketing, promoção de eventos - como o show da cantora Daniela Mercury em Paris (R$ 255 mil) -, e viagens de autoridades e funcionários para mais de 15 países.
Para a capital paulista, a derrota na França deixa incertezas sobre a construção de um novo centro de convenções em Pirituba, planejado em 2010 para ser alternativa ao saturado Anhembi, também na zona norte, além de servir de impulso econômico para uma região carente de infraestrutura.
A gestão Fernando Haddad (PT) diz que agora vai reavaliar a necessidade da obra - só para desapropriar o terreno, de 5 milhões de m2 da Cia. City, na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, serão necessários cerca de R$ 500 milhões.
"Não é hora de chorar o leite derramado. Precisamos, de qualquer forma, tirar esse novo centro de convenções do papel. São Paulo perde muitos recursos hoje por não ter porte para receber grandes feiras internacionais", disse Valnoys Pereira Paixão, presidente da Associação Comercial de Pirituba.
Ele lembra que a extensão de um ramal da futura Linha 6 do Metrô, da Brasilândia (última parada) até Pirituba, dependia da construção do centro. "Vamos lutar logo pelo metrô porque a Expo 2020 nós já perdemos", acrescentou. Por enquanto, o Metrô mantém o projeto de levar o ramal até Pirituba.
Haddad, logo após a derrota em Paris, declarou que a necessidade da obra precisa ser reavaliada. "É um projeto que consideramos adequado para a região de Pirituba, para a cidade e até para o Brasil, porque tem um alcance internacional. Então, nós vamos ver a partir de agora qual o melhor destino que vamos dar a ele."
O Estado de S. Paulo
Segundo levantamento feito pelo Estado com despesas publicadas no Diário Oficial, a Prefeitura gastou no último ano ao menos R$ 6 milhões com a candidatura da Expo 2020, entre campanha de marketing, promoção de eventos - como o show da cantora Daniela Mercury em Paris (R$ 255 mil) -, e viagens de autoridades e funcionários para mais de 15 países.
Para a capital paulista, a derrota na França deixa incertezas sobre a construção de um novo centro de convenções em Pirituba, planejado em 2010 para ser alternativa ao saturado Anhembi, também na zona norte, além de servir de impulso econômico para uma região carente de infraestrutura.
A gestão Fernando Haddad (PT) diz que agora vai reavaliar a necessidade da obra - só para desapropriar o terreno, de 5 milhões de m2 da Cia. City, na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, serão necessários cerca de R$ 500 milhões.
"Não é hora de chorar o leite derramado. Precisamos, de qualquer forma, tirar esse novo centro de convenções do papel. São Paulo perde muitos recursos hoje por não ter porte para receber grandes feiras internacionais", disse Valnoys Pereira Paixão, presidente da Associação Comercial de Pirituba.
Ele lembra que a extensão de um ramal da futura Linha 6 do Metrô, da Brasilândia (última parada) até Pirituba, dependia da construção do centro. "Vamos lutar logo pelo metrô porque a Expo 2020 nós já perdemos", acrescentou. Por enquanto, o Metrô mantém o projeto de levar o ramal até Pirituba.
Haddad, logo após a derrota em Paris, declarou que a necessidade da obra precisa ser reavaliada. "É um projeto que consideramos adequado para a região de Pirituba, para a cidade e até para o Brasil, porque tem um alcance internacional. Então, nós vamos ver a partir de agora qual o melhor destino que vamos dar a ele."
O Estado de S. Paulo