Uma das entradas na nova Estação Ferroviária de Mogi será pela Rua Engenheiro Gualberto: CPTM quer iniciar obra em março
Nesta semana, técnicos da Prefeitura e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vão se reunir para bater o martelo nos projetos funcionais para as estações Mogi das Cruzes e Estudantes, que vão receber investimentos da ordem de R$ 70 milhões em obras previstas para começar até março do ano que vem. O Diário teve acesso aos modelos propostos pelo Estado para os futuros terminais, os quais terão alterações principalmente nas portas de acesso, que deixarão de servir simplesmente para se chegar às plataformas de embarque e desembarque para se transformarem em interligações entre os bairros que ficam nos lados opostos dos trilhos.
A entrega das futuras estações está prevista para o período entre o final de 2015 e o início de 2016, no mesmo cronograma que contempla a chegada do Expresso Leste na Cidade em todos os horários. E o Governo está certo de que isso propiciará uma melhora significativa no transporte ferroviário, com a aposta de um incremento no número de usuários. Tanto é que os novos terminais foram projetados com a perspectiva de, num período de 10 anos a partir do funcionamento deles, o volume de passageiros ser 50% superior ao atual.
>> Curta nossa página no facebook
Dos 11 mil embarques contabilizados nas catracas da Estação Mogi hoje, a CPTM projeta um aumento para 21 mil usuários no ano de 2025. Já na Estação Estudantes, os 9 mil embarques diários devem subir para 11 mil, num total de 30 mil pessoas utilizando os trens só nesses dois terminais – a Cidade ainda possui estações em Braz Cubas e Jundiapeba, duas das regiões mais populosas do território mogiano.
Dos projetos apresentados pela CPTM, o que apresenta mais alterações é justamente o da Estação Mogi, a qual estará integrada ao projeto “Novo Centro”, que contempla uma passagem subterrânea na região da Praça Sacadura Cabral para colocar fim a um dos maiores gargalos no trânsito mogiano – leia mais nesta página.
Para permitir o novo complexo viário, a Estação Mogi será recuada alguns metros e será construída em frente ao Terminal Central. E deixa de ter uma entrada como é hoje para ganhar dois acessos. Um pela Rua Tenente Manoel Alves dos Anjos, onde funciona o terminal de ônibus [na altura dos imóveis que restarão entre a via de saída dos ônibus e a praça na esquina com a Rua Flaviano de Melo, ou seja, de frente para a Rua Barão de Jaceguai], e outro numa pequena travessa da Rua Engenheiro Gualberto, quase chegando na Rua Cabo Diogo, na Vila Industrial, onde os galpões hoje são usados para guardar equipamentos de manutenção da linha vão dar espaço para uma “praça estacionamento”, que inclui um bicicletário com 120 vagas – sendo que ao lado da Tenente, também haverá um bicicletário com 480 vagas.
Ao entrar tanto pelo Terminal Central quanto pela praça estacionamento, o usuário será automaticamente conduzido às escadas rolantes, escadas convencionais e elevadores, para o caso dos portadores de necessidades especiais, que vão levar para o mezanino (piso superior), o qual vai permitir que as pessoas façam a travessia da linha do trem e da Avenida Governador Adhemar de Barros sem qualquer interferência. Resguardadas as diferenças, como se fosse uma grande passarela, só que fechada.
“Essa passarela estará aberta à população durante 24 horas por dia, permitindo a circulação de um lado para o outro da Cidade, lembrando que não terá mais a passagem de nível da Sacadura Cabral para isso”, ressalta o secretário municipal de Planejamento, João Francisco Chavedar. Ele pontua que, durante a madrugada, o acesso à plataforma da CPTM deverá permanecer fechado porque não haverá a circulação de trens. “Toda a parte operacional da CPTM estará no mezanino, onde também haverá sanitários para uso público”, detalha.
Agora, se o objetivo da pessoa for mesmo utilizar os trens, no meio do mezanino – na altura onde estão os trilhos – haverá portões de acesso à bilheteria da CPTM e às oito catracas previstas. Passando por elas, o usuário terá escadas (rolantes e comuns), que permitirão descer até a plataforma central, que de um lado permitirá o embarque para São Paulo e, do outro, para Estudantes. No caso de desembarque, o passageiro vai usar as escadas para subir da plataforma até o mezanino e, dali, escolher qual saída é mais indicada – Terminal Central ou a da praça da Engenheiro Gualberto. (Mara Flôres)
Fonte: O Diário de Mogi
Nesta semana, técnicos da Prefeitura e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vão se reunir para bater o martelo nos projetos funcionais para as estações Mogi das Cruzes e Estudantes, que vão receber investimentos da ordem de R$ 70 milhões em obras previstas para começar até março do ano que vem. O Diário teve acesso aos modelos propostos pelo Estado para os futuros terminais, os quais terão alterações principalmente nas portas de acesso, que deixarão de servir simplesmente para se chegar às plataformas de embarque e desembarque para se transformarem em interligações entre os bairros que ficam nos lados opostos dos trilhos.
A entrega das futuras estações está prevista para o período entre o final de 2015 e o início de 2016, no mesmo cronograma que contempla a chegada do Expresso Leste na Cidade em todos os horários. E o Governo está certo de que isso propiciará uma melhora significativa no transporte ferroviário, com a aposta de um incremento no número de usuários. Tanto é que os novos terminais foram projetados com a perspectiva de, num período de 10 anos a partir do funcionamento deles, o volume de passageiros ser 50% superior ao atual.
>> Curta nossa página no facebook
Dos 11 mil embarques contabilizados nas catracas da Estação Mogi hoje, a CPTM projeta um aumento para 21 mil usuários no ano de 2025. Já na Estação Estudantes, os 9 mil embarques diários devem subir para 11 mil, num total de 30 mil pessoas utilizando os trens só nesses dois terminais – a Cidade ainda possui estações em Braz Cubas e Jundiapeba, duas das regiões mais populosas do território mogiano.
Dos projetos apresentados pela CPTM, o que apresenta mais alterações é justamente o da Estação Mogi, a qual estará integrada ao projeto “Novo Centro”, que contempla uma passagem subterrânea na região da Praça Sacadura Cabral para colocar fim a um dos maiores gargalos no trânsito mogiano – leia mais nesta página.
Para permitir o novo complexo viário, a Estação Mogi será recuada alguns metros e será construída em frente ao Terminal Central. E deixa de ter uma entrada como é hoje para ganhar dois acessos. Um pela Rua Tenente Manoel Alves dos Anjos, onde funciona o terminal de ônibus [na altura dos imóveis que restarão entre a via de saída dos ônibus e a praça na esquina com a Rua Flaviano de Melo, ou seja, de frente para a Rua Barão de Jaceguai], e outro numa pequena travessa da Rua Engenheiro Gualberto, quase chegando na Rua Cabo Diogo, na Vila Industrial, onde os galpões hoje são usados para guardar equipamentos de manutenção da linha vão dar espaço para uma “praça estacionamento”, que inclui um bicicletário com 120 vagas – sendo que ao lado da Tenente, também haverá um bicicletário com 480 vagas.
Ao entrar tanto pelo Terminal Central quanto pela praça estacionamento, o usuário será automaticamente conduzido às escadas rolantes, escadas convencionais e elevadores, para o caso dos portadores de necessidades especiais, que vão levar para o mezanino (piso superior), o qual vai permitir que as pessoas façam a travessia da linha do trem e da Avenida Governador Adhemar de Barros sem qualquer interferência. Resguardadas as diferenças, como se fosse uma grande passarela, só que fechada.
“Essa passarela estará aberta à população durante 24 horas por dia, permitindo a circulação de um lado para o outro da Cidade, lembrando que não terá mais a passagem de nível da Sacadura Cabral para isso”, ressalta o secretário municipal de Planejamento, João Francisco Chavedar. Ele pontua que, durante a madrugada, o acesso à plataforma da CPTM deverá permanecer fechado porque não haverá a circulação de trens. “Toda a parte operacional da CPTM estará no mezanino, onde também haverá sanitários para uso público”, detalha.
Agora, se o objetivo da pessoa for mesmo utilizar os trens, no meio do mezanino – na altura onde estão os trilhos – haverá portões de acesso à bilheteria da CPTM e às oito catracas previstas. Passando por elas, o usuário terá escadas (rolantes e comuns), que permitirão descer até a plataforma central, que de um lado permitirá o embarque para São Paulo e, do outro, para Estudantes. No caso de desembarque, o passageiro vai usar as escadas para subir da plataforma até o mezanino e, dali, escolher qual saída é mais indicada – Terminal Central ou a da praça da Engenheiro Gualberto. (Mara Flôres)
Fonte: O Diário de Mogi