Os projetos executivos das obras de reconstrução e reforma das estações Mogi das Cruzes e Estudantes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ainda não foram concluídos. A elaboração dos estudos foi anunciada pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, durante visita à Cidade, há um ano. A empresa estadual destaca em anúncios publicitários as obras que estão sendo feitas em Ferraz de Vasconcelos e Suzano, além do projeto de melhorias em Poá, mas não faz menção às mudanças idealizadas para o Município.
Em peça publicitária publicada na última semana, em jornais da Região, a CPTM ressalta os trabalhos desenvolvidos em Suzano (que passará a ser o final da Linha 12 – Safira, que hoje opera entre Brás e Calmon Viana, em Poá) e será o ponto de baldeação com o Expresso Leste da Linha 11 – Coral (Luz/Estudantes) e em Ferraz, cujas obras da nova estação se aproximam de 50% concluídas. Os passageiros estão utilizando plataformas temporárias, já que as antigas foram demolidas. Até mesmo Poá, que deverá passar por uma readequação, é lembrada no anúncio. As duas referências a Mogi aparecem no mapa ferroviário da estatal. Nenhuma delas, claro, são informações sobre as mudanças nas estações daqui.
A reportagem havia solicitado à assessoria de imprensa da CPTM, em 4 de outubro, os projetos das estações Mogi e Estudantes, as primeiras que passariam por intervenções, segundo Fernandes disse à época. No dia 18, portanto duas semanas depois, a comunicação da estatal respondeu que “os projetos das duas estações estão em fase de elaboração. Ainda não temos imagens e a Companhia divulgará as informações em momento oportuno”, trouxe a nota. A Vetec Engenharia Ltda. é a empresa responsável pelos projetos básico e executivo dos dois pontos. Além disso, as estações Jundiapeba e Terminal Estudantes também devem ter esses projetos contratados para reformas. A CPTM não explicou o motivo do atraso, já que, inicialmente, as obras nas duas primeiras estações começariam ainda este ano. Com os estudos sequer concluídos, isso deve ser inviável.
A Prefeitura demonstrou, por diversas vezes, interesse em ajudar com os trâmites, já que a reconstrução da Estação Central integra o projeto do Novo Centro, que prevê a construção de uma passagem subterrânea na Praça Sacadura Cabral, altura da atual entrada ao serviço da estatal.
O Diário apurou, por meio de fontes extraoficiais, que nas últimas semanas, técnicos e engenheiros da CPTM fizeram análises e medições na altura da Rua Tenente Manoel Alves, próximo ao Terminal Central de ônibus municipais, onde será reconstruída a nova estação.
Enquanto não há definições, a população que utiliza um serviço necessário, porém problemático devido às constantes falhas em seu sistema, fica sem informações sobre obras que irão beneficiar a ela e à sua Cidade. (Lucas Meloni)
O Diário de Mogi
Em peça publicitária publicada na última semana, em jornais da Região, a CPTM ressalta os trabalhos desenvolvidos em Suzano (que passará a ser o final da Linha 12 – Safira, que hoje opera entre Brás e Calmon Viana, em Poá) e será o ponto de baldeação com o Expresso Leste da Linha 11 – Coral (Luz/Estudantes) e em Ferraz, cujas obras da nova estação se aproximam de 50% concluídas. Os passageiros estão utilizando plataformas temporárias, já que as antigas foram demolidas. Até mesmo Poá, que deverá passar por uma readequação, é lembrada no anúncio. As duas referências a Mogi aparecem no mapa ferroviário da estatal. Nenhuma delas, claro, são informações sobre as mudanças nas estações daqui.
A reportagem havia solicitado à assessoria de imprensa da CPTM, em 4 de outubro, os projetos das estações Mogi e Estudantes, as primeiras que passariam por intervenções, segundo Fernandes disse à época. No dia 18, portanto duas semanas depois, a comunicação da estatal respondeu que “os projetos das duas estações estão em fase de elaboração. Ainda não temos imagens e a Companhia divulgará as informações em momento oportuno”, trouxe a nota. A Vetec Engenharia Ltda. é a empresa responsável pelos projetos básico e executivo dos dois pontos. Além disso, as estações Jundiapeba e Terminal Estudantes também devem ter esses projetos contratados para reformas. A CPTM não explicou o motivo do atraso, já que, inicialmente, as obras nas duas primeiras estações começariam ainda este ano. Com os estudos sequer concluídos, isso deve ser inviável.
A Prefeitura demonstrou, por diversas vezes, interesse em ajudar com os trâmites, já que a reconstrução da Estação Central integra o projeto do Novo Centro, que prevê a construção de uma passagem subterrânea na Praça Sacadura Cabral, altura da atual entrada ao serviço da estatal.
O Diário apurou, por meio de fontes extraoficiais, que nas últimas semanas, técnicos e engenheiros da CPTM fizeram análises e medições na altura da Rua Tenente Manoel Alves, próximo ao Terminal Central de ônibus municipais, onde será reconstruída a nova estação.
Enquanto não há definições, a população que utiliza um serviço necessário, porém problemático devido às constantes falhas em seu sistema, fica sem informações sobre obras que irão beneficiar a ela e à sua Cidade. (Lucas Meloni)
O Diário de Mogi