Para intensificar as obras de modernização das linhas de trem, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) suspendeu ontem os serviços de embarque e desembarque de passageiros de algumas estações das linhas 11-Coral e 12-Safira. O fechamento causou confusão e revolta em boa parte dos usuários que desconhecia a medida. As estações de Ferraz de Vasconcelos, Poá e Calmon Viana não prestaram serviços. As paralisações vão continuar durante este final de semana. Antes de sair de casa, o passageiro deve ligar para o telefone 0800-0550121 ou acessar o site www.cptm.sp.gov.br para verificar as estações que estão em funcionamento.
Na falta dos trens, a CPTM colocou à disposição ônibus do Plano de Apoio entre Empresas em Situações de Emergência (Paese), acionado para atender a população (veja no quadro nesta página o funcionamento das estações). Além da não circulação de trens, a interdição parcial da avenida Jorge Bey Maluf, na Vila Theodoro, em Suzano, prejudicou o trânsito na região. A via funcionou no sistema "Pare e Siga". (leia mais na matéria abaixo).
Alguns passageiros chegaram a se queixar sobre a falta de aviso antecipado da paralisação do serviço. Outros alegaram que os ônibus do Paese não paravam nos pontos próximos às estações interditadas. É o caso da diarista Dagmar Ferreira Costa Borges, de 59 anos, que, ao não saber da interrupção dos serviços da CPTM, entrou na estação de Calmon Viana na esperança de realizar o seu trajeto de costume até Arthur Alvim. "Gastei R$ 3 à toa. Não sabia que iriam entregar senhas para o Paese na estação. Acho desumano fazerem as reformas aos fins de semana e aos feriados. E as pessoas que trabalham ou querem se divertir? Elas são impedidas", desabafou.
Quem também se queixou da demora dos coletivos foi o industriário Pedro Ramalho, 33, que estava aguardando o transporte para ir a Mogi das Cruzes, acompanhado dos filhos. "Todos os finais de semana, sei que vai ser desse jeito, que vou enfrentar essa tormenta. O mais interessante é saber que não há nenhuma melhoria nos trens. Tudo continua igual e a população é sempre a prejudicada", aponta.
Preocupação
Indignada com as paralisações das linhas 11-Coral e 12-Safira da CPTM e a demora dos ônibus do Paese, a professora Ângela Tadeu, 57, mostrou-se preocupada com a falta de trens no final de semana. Isso porque amanhã será realizada a primeira etapa do concurso público para professores, que será realizado em todo o Estado de São Paulo.
"Domingo será um caos com a interdição de algumas linhas e o atendimento parcial de outras. Quero só ver como os professores vão fazer para chegar ao local da prova. Espero que ninguém perca o concurso", finalizou.
Fonte: DAT
Na falta dos trens, a CPTM colocou à disposição ônibus do Plano de Apoio entre Empresas em Situações de Emergência (Paese), acionado para atender a população (veja no quadro nesta página o funcionamento das estações). Além da não circulação de trens, a interdição parcial da avenida Jorge Bey Maluf, na Vila Theodoro, em Suzano, prejudicou o trânsito na região. A via funcionou no sistema "Pare e Siga". (leia mais na matéria abaixo).
Alguns passageiros chegaram a se queixar sobre a falta de aviso antecipado da paralisação do serviço. Outros alegaram que os ônibus do Paese não paravam nos pontos próximos às estações interditadas. É o caso da diarista Dagmar Ferreira Costa Borges, de 59 anos, que, ao não saber da interrupção dos serviços da CPTM, entrou na estação de Calmon Viana na esperança de realizar o seu trajeto de costume até Arthur Alvim. "Gastei R$ 3 à toa. Não sabia que iriam entregar senhas para o Paese na estação. Acho desumano fazerem as reformas aos fins de semana e aos feriados. E as pessoas que trabalham ou querem se divertir? Elas são impedidas", desabafou.
Quem também se queixou da demora dos coletivos foi o industriário Pedro Ramalho, 33, que estava aguardando o transporte para ir a Mogi das Cruzes, acompanhado dos filhos. "Todos os finais de semana, sei que vai ser desse jeito, que vou enfrentar essa tormenta. O mais interessante é saber que não há nenhuma melhoria nos trens. Tudo continua igual e a população é sempre a prejudicada", aponta.
Preocupação
Indignada com as paralisações das linhas 11-Coral e 12-Safira da CPTM e a demora dos ônibus do Paese, a professora Ângela Tadeu, 57, mostrou-se preocupada com a falta de trens no final de semana. Isso porque amanhã será realizada a primeira etapa do concurso público para professores, que será realizado em todo o Estado de São Paulo.
"Domingo será um caos com a interdição de algumas linhas e o atendimento parcial de outras. Quero só ver como os professores vão fazer para chegar ao local da prova. Espero que ninguém perca o concurso", finalizou.
Fonte: DAT