Trem da Linha 4 |
A decisão foi tomada para evitar que se repitam os transtornos verificados no prolongamento da Linha 5-Lilás - que vai da região do Largo 13 de Maio até a Chácara Klabin, na zona sul.
Além das suspeitas de irregularidades na licitação - uma vez que os vencedores seriam conhecidos antes da abertura dos envelopes -, o prolongamento da Linha 5-Lilás enfrenta ações judiciais que questionam o modelo.
Uma delas tramita na 9.ª Vara da Fazenda Pública e pode nos próximos dias novamente travar o contrato, que foi retomado anteontem pelo governo estadual, após sete meses de paralisação.
O principal ponto questionado é a cláusula que impede que o consórcio vencedor de um dos oito lotes também seja responsável por outro.
Esse modelo foi adotado, segundo informou na ocasião a gestão passada, para evitar que uma empresa com problemas financeiros, por exemplo, paralise o restante da obra.Por outro lado, esse modelo permite que propostas mais caras vençam os lotes.
Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo de ontem mostrou que o modelo da Linha 5-Lilás encareceu em R$ 304 milhões a obra. Isso porque a empresa que venceu o lote 1 foi excluída das demais seleções, mesmo apresentando uma proposta de menor valor.
A mesma situação se repetiu em outros cinco lotes."Eu pretendo nas novas licitações, e estamos aqui falando da Linha 6-Laranja, que, quando você tem vários lotes, quem ganhe um deles possa ganhar dois, para você ter disputa no processo licitatório", disse o governador, durante inauguração de obras da Sabesp pela manhã.
Esse modelo poderia fazer as propostas mais baratas ganharem os lotes da obra. "Agora, essa licitação (Linha 5-Lilás) já estava contratada. Então, você não pode romper o contrato se não tem fato jurídico", completou. Fonte: Folha
As notícias veiculadas acima, na forma de clipping, são acompanhadas dos respectivos créditos quanto ao veículo e ao autor, não sendo de responsabilidade do Blog Diário da CPTM
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