Estação Pinheiros |
Quem passa em frente vê a placa, a estação quase pronta, prestes a ser inaugurada. O teto de vidro valoriza a luz natural. Por isso, há poucas lâmpadas. Também há economia na hora de usar a escada rolante, que fica mais rápida só quando alguém pisa nos degraus.
A exemplo das outras estações que estão sendo inauguradas, o passageiro, quando chega na área de bloqueio, não encontra mais catracas, e sim portas de vidro. Na estação, devem passar por dia 160 mil pessoas. Se o passageiro veio pedalando, vai encontrar um bicicletário com 200 lugares. Para os que estão acima do peso há bancos especiais, mais espaçosos. Já há trens passando pela estação, que fica entre a Butantã e a Faria Lima, também em funcionamento.
A estação faz parte da linha que vai ligar o bairro da Luz ao de Vila Sônia, na Zona Oeste de São Paulo, passando pela região da Consolação, Avenida Paulista e Pinheiros.
“As pessoas que desejam hoje chegar ao Centro da cidade através da linha 9 ou da linha 5 precisam ir até a Cidade Universitária, desembarcar, embarcar numa van, que a gente chama de Orca, ir até à Estação Vila Madalena e lá chegar. Gastam nesse processo não menos do que 25 minutos, meia hora. Agora, trocam aqui na Estação Pinheiros e vão em cinco minutos para a Avenida Paulista”, diz Sérgio Avelleda, presidente do Metrô.
Interligação
Da estação de Metrô, é possível ver a estação de trem, também chamada Pinheiros. Haverá uma conexão entre as duas estações. Para isso, está sendo construída uma passarela de 57 metros. A passagem passa por cima da Marginal Pinheiros e deve ficar pronta no fim de junho. A interligação deve ser feita de graça.
Da estação de Metrô, é possível ver a estação de trem, também chamada Pinheiros. Haverá uma conexão entre as duas estações. Para isso, está sendo construída uma passarela de 57 metros. A passagem passa por cima da Marginal Pinheiros e deve ficar pronta no fim de junho. A interligação deve ser feita de graça.
Quando isso acontecer, outras linhas também vão melhorar, diz Mário Fioratti, diretor do Metrô.
“Nós redistribuiremos os passageiros em todas as linhas. Com isto, pontos de integração como Estação Sé e Estação Paraíso acabam tendo uma diminuição no número de passageiros, melhorando o conforto para todos os usuários”, afirma.
“Nós redistribuiremos os passageiros em todas as linhas. Com isto, pontos de integração como Estação Sé e Estação Paraíso acabam tendo uma diminuição no número de passageiros, melhorando o conforto para todos os usuários”, afirma.
Hoje, quem vem de Osasco tem que ir até a Estação Palmeiras-Barra Funda, pegar a linha 3 do Metrô, ir até a estação Sé, fazer a transferência para a linha 1 do Metrô, seguir até a Estação Paraíso, fazer outra transferência para a linha 2. Só depois chega à Avenida Paulista. A viagem dura, em média, 55 minutos.
Em breve, o passageiro vai fazer o mesmo percurso pegando o trem da CPTM em Osasco até a linha 9 - Esmeralda, em Pinheiros, e fazendo a transferência para a linha 4, com destino à Paulista. Tempo estimado: 23 minutos, segundo o Metrô.
Um espaço enorme na área externa da nova estação será usado como estacionamento. Na parte de baixo, serão 500 vagas para veículos. Em cima, funcionará um terminal, com capacidade para 160 ônibus. Todos que passam pelo Largo da Batata vão parar no local, mas a previsão é de que o terminal só fique pronto daqui a um ano.
“Ônibus que vêm de Campo Limpo, Taboão da Serra, vêm todos para cá, e a vantagem é que você vai ter um acesso total às linhas férreas. Será um terminal bastante completo, com bicicletário. Enfim, vai ter todas as comodidades”, afirma Elton Santa Fé, secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras.
A Estação Pinheiros poderia estar funcionando há pelo menos seis meses, segundo cálculos da direção do Metrô, mas uma tragédia que aconteceu há quatro anos atrasou a obra. Em janeiro de 2007, bem no local da construção, foi aberta uma enorme cratera. Sete pessoas morreram.
Casas ao redor foram interditadas. Os moradores que permaneceram ficaram preocupados, como a família do cabeleireiro Thomas Mussashi, que vive há mais de 30 anos na região. O medo passou e eles também estão ansiosos para a inauguração. “Se a gente for fazer alguma coisa, vai aumentar mais gente passando por aqui nessa parte. Para vender também, a casa valorizou bastante”, afirma Mussashi. Fonte: G1