CPTM tem 89 estações distribuídas em 260 km de trilhos.Em seis anos, movimento passou para 2,4 milhões de passageiros. |
Na Estação Luz, no final de tarde, na hora de voltar para casa, é um sufoco. Quando o trem chega, há correria para entrar nos vagões. A maior disputa é para conseguir um lugar para sentar. Vanessa, com quatro filhos pequenos, também sofre. “Eu saio no tapa”, diz.saiba maisVeja como está a qualidade do ar na Grande SPÉ empurrão, pisada e bolsada.
Os passageiros têm de se proteger e as mulheres reclamam de falta de gentileza dos homens. “Os homens entram primeiro e se esquecem das mulheres. Nem as grávidas têm privilégio. As senhoras de idade não têm privilégio”, reclama a passageira. O homem se defende. “São direitos iguais”, diz o passageiro.
O movimento nos trens aumentou muito nos últimos seis anos. Passou de 1,5 milhão para 2,4 milhões de passageiros. Todo mundo se espreme nos horários de pico.A rede de trens da CPTM tem 89 estações distribuídas ao longo de 260 km de trilhos na grande São Paulo. “Melhorou um pouco.
Colocaram trens novos. Mas acho que precisa melhorar muito”, avalia a vendedora Tamara Santos.O governo diz que está investindo R$ 1 bilhão neste ano para melhorar o sistema. “Com a troca do sistema de sinalização será permitida a aproximação entre os trens, com segurança e mais rapidez.
Com isso haverá a possibilidade da diminuição dos intervalos em todas as linhas, melhorando a oferta de lugares”, afirma Francisco Pierrini, gerente de operações da CPTM.
A meta da CPTM é reduzir para três minutos o intervalo dos trens nos horários de pico e, assim, diminuir a superlotação.
Fonte: G1
Foto: Ricardo Guimarães