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29 de novembro de 2011

CPTM não orientou sobre segurança, diz sobrevivente


Sobrevivente do acidente em que três pessoas morreram atropeladas por um trem entre as estações Brás e Tatuapé da linha 11-coral, na zona leste, na madrugada de anteontem, o engenheiro Cauê Arnaud Gruber, 29 anos, afirmou ontem que a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) deveria ter garantido a segurança do grupo.
Agora – O que aconteceu?
Cauê Arnaud Gruber - Estávamos testando um trem. A gente estava acompanhando o técnico da CPTM até a estação Engenheiro São Paulo. Eu estava caminhando, senti, não sei se uma vibração, olhei para trás e vi o farol do trem. Eu gritei para meus colegas saírem da via. Tentei puxar o rapaz que estava do meu lado pela mochila. Pulei da frente do trem, o trem bateu na minha mochila. Eu vi tudo, os corpos voando, o trem freando.
Agora – A que velocidade o trem estava?
Cauê - Com certeza estava a mais de 70 km/h, perto dos 90 km/h, que é o limite.
Resposta
A CPTM reiterou ontem as informações que havia divulgado anteontem e reafirmou que as vítimas descumpriram as normas de segurança da empresa.
A companhia informou que agora aguardará a investigação da Polícia Civil para se pronunciar novamente sobre o episódio de anteontem.
De acordo com a CPTM, a prática de andar sobre a via é proibida. A nota da companhia afirma ainda que somente funcionários que fazem serviços diretamente na linha têm permissão para transitar sobre as vias, desde que devidamente uniformizados e com a circulação de trens interrompida.
O delegado Valdir Rosa, titular da Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), informou que ouviu os envolvidos, requisitou laudos do Instituto de Criminalística e que agora o caso ficará a cargo da Delegacia de Acidentes de Trabalho.