O maquinista da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que dirigia o trem da Linha 11-Coral, que atropelou e matou três homens, na manhã deste domingo, ainda teria tentado frear o trem e alertar as vítimas, com a buzina do trem, segundo a assessoria da CPTM.
No entanto, segundo a CPTM, quem está à frente do trem não escuta o barulho da composição se aproximando, porque se cria uma espécie de vácuo e o som é projetado para trás do trem. O acidente aconteceu por volta das 4h30, quando ainda era escuro e a pouca visibilidade também influenciou para que o maquinista só tenha visto as vítimas quando já estava muito perto e não havia mais tempo de frear.
As vítimas eram funcionários terceirizados da CPTM e estavam andando sobre os trilhos entre as estações Brás e Tatuapé, no sentido estação da Luz, após trabalhos realizados nas oficinas da companhia. As três vítimas morreram no local e uma quarta pessoa, que caminhava com o grupo, mas não foi atingida pelo trem, foi atendida pelo Corpo de Bombeiros, acionado pela empresa.
Em nota, a CPTM informou ainda apura o motivo do descumprimento das normas de segurança, que proíbem pedestres de andar sobre os trilhos. O caso será investigado pela Polícia Ferroviária Federal.
"A companhia está prestando suporte às famílias das vítimas e apurará os motivos do descumprimento das normas de segurança", diz nota enviada pela empresa.