O consórcio ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela, responsabilizou os usuários pela paralisação de 40 minutos ocorrida ontem em toda a extensão da malha, entre as 8h20 e as 9h. Em nota, a empresa informou que a interrupção do sistema ocorreu por conta da falha na alimentação elétrica de um trem perto da Estação Faria Lima, que levou toda a linha a parar. O consórcio afirma que o problema teria sido resolvido em sete minutos se os usuários que estavam em outro trem, parado sem energia a 50 metros da estação, não tivessem acionado o sistema de emergência e descido nos trilhos.
Segundo a ViaQuatro, parte dos passageiros que desceu na via teve de ser reconduzida aos vagões pelos funcionários da estação e desembarcou na Estação Faria Lima. Isso teria aumentado o tempo de paralisação.
De acordo com a passageira Maria Almeida, que estava no trem evacuado, o sinal de emergência foi dado porque o vagão estava “superlotado” e as pessoas não conseguiam respirar, já que o ar-condicionado desligou. “O ar começou a ficar rarefeito, e as pessoas começaram a ter início de claustrofobia após 10 minutos”, relata. “O descaso com os passageiros me surpreendeu”, completa ela, que reclamou da falta de informações. A ViaQuatro disse que forneceu informações pelos alto-falantes.
A paralisação ocorrida ontem é a sexta desde que a linha foi inaugurada, em maio de 2010, e afetou 16 mil pessoas, segundo a ViaQuatro. Nas plataformas, usuários enfrentaram lotação mais uma vez. Por conta das aglomerações, as entradas das seis estações da Linha 4 foram fechadas às 8h40, vinte minutos depois da pane. Segundo usuários, o atraso no aumentou a confusão.
“O pessoal ia chegando, achava que a circulação ia voltar logo e ainda tentava entrar nos trens”, disse a gerente de banco Taise Aguemi Pires, de 36 anos, pega de surpresa quando caminhava para o embarque na Estação Paulista, às 8h15. Grávida de 5 meses, Taise esperou na plataforma até a operação voltar e chegou ao trabalho, na Avenida Faria Lima, zona sul, com 45 minutos de atraso.
Quem utilizava a Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também sentiu os reflexos da pane. Para não superlotar a Estação Pinheiros, que faz integração com a Linha 9, a CPTM aumentou o intervalo entre os trens e tornou mais longa a espera dos usuários.
A circulação na Linha 4 foi parcialmente restabelecida às 8h45, no sentido Paulista/Luz. O sentido oposto, entre Paulista e Butantã, só foi retomado às 9h, depois de uma varredura para checar se ainda havia gente nos trilhos. Segundo a ViaQuatro, 900 pessoas tiveram os bilhetes devolvidos e não houve necessidade de acionar o plano de Emergência (Paese) que coloca mais ônibus em circulação no trecho afetado.
A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos disse que o contrato com a ViaQuatro prevê perda de receita da empresa no caso de falhas ou paralisações.
Fonte: Estadão
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Segundo a ViaQuatro, parte dos passageiros que desceu na via teve de ser reconduzida aos vagões pelos funcionários da estação e desembarcou na Estação Faria Lima. Isso teria aumentado o tempo de paralisação.
De acordo com a passageira Maria Almeida, que estava no trem evacuado, o sinal de emergência foi dado porque o vagão estava “superlotado” e as pessoas não conseguiam respirar, já que o ar-condicionado desligou. “O ar começou a ficar rarefeito, e as pessoas começaram a ter início de claustrofobia após 10 minutos”, relata. “O descaso com os passageiros me surpreendeu”, completa ela, que reclamou da falta de informações. A ViaQuatro disse que forneceu informações pelos alto-falantes.
A paralisação ocorrida ontem é a sexta desde que a linha foi inaugurada, em maio de 2010, e afetou 16 mil pessoas, segundo a ViaQuatro. Nas plataformas, usuários enfrentaram lotação mais uma vez. Por conta das aglomerações, as entradas das seis estações da Linha 4 foram fechadas às 8h40, vinte minutos depois da pane. Segundo usuários, o atraso no aumentou a confusão.
“O pessoal ia chegando, achava que a circulação ia voltar logo e ainda tentava entrar nos trens”, disse a gerente de banco Taise Aguemi Pires, de 36 anos, pega de surpresa quando caminhava para o embarque na Estação Paulista, às 8h15. Grávida de 5 meses, Taise esperou na plataforma até a operação voltar e chegou ao trabalho, na Avenida Faria Lima, zona sul, com 45 minutos de atraso.
Quem utilizava a Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também sentiu os reflexos da pane. Para não superlotar a Estação Pinheiros, que faz integração com a Linha 9, a CPTM aumentou o intervalo entre os trens e tornou mais longa a espera dos usuários.
A circulação na Linha 4 foi parcialmente restabelecida às 8h45, no sentido Paulista/Luz. O sentido oposto, entre Paulista e Butantã, só foi retomado às 9h, depois de uma varredura para checar se ainda havia gente nos trilhos. Segundo a ViaQuatro, 900 pessoas tiveram os bilhetes devolvidos e não houve necessidade de acionar o plano de Emergência (Paese) que coloca mais ônibus em circulação no trecho afetado.
A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos disse que o contrato com a ViaQuatro prevê perda de receita da empresa no caso de falhas ou paralisações.
Fonte: Estadão
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