De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Ferroviários, Mauricio Alves de Matos, sempre houve distorção entre os benefícios aos metroviários e ferroviários.
"Lá (metroviários) os benefícios são sempre maiores. Pedimos uma igualdade entre os benefícios e a reposta da CPTM foi reajuste de 8,25% para salário e benefícios, muito aquém do que a categoria esperava".
Uma nova assembleia da categoria está marcada para as 14 horas desta quarta-feira.
O assunto foi discutido na tarde de hoje (2) em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT),
Os trabalhadores chegaram a diminuir a proposta para 9,29% para salários e benefícios. O TRT sugeriu então que a CPTM oferecesse 8,5% a salários e benefícios. Mas a CPTM não alterou as propostas.
O presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, disse, na mesa de negociação, que poderia até defender na assembleia dos trabalhadores a proposta de 8,5%, mas não uma inferior a isso.
Segundo uma estimativa do tribunal, a diferença de 0,25% entre as partes significaria um custo de aproximadamente R$ 2,5 milhões por ano para a empresa, que tem arrecadação diária de aproximadamente R$ 3 milhões.
“Infelizmente, a CPTM não chegou a uma proposta a contento que possa ser apreciada e defendida pelo sindicato na assembleia, agora, às 18 horas. A empresa é intransigente, a data base da categoria é março, estamos há 90 dias na mesa de negociação. Esta é a terceira tentativa conciliatória, infelizmente eles avançaram muito pouco”, disse Matos.
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